O telejornalismo brasileiro está de luto. Morreu na manhã desta quinta o jornalista Cid Moreira aos 97 anos. Cid estava internado há algumas semanas em um hospital de Petrópolis para se tratar de uma pneumonia e faleceu por falência múltipla de órgãos. Por 26 anos foi a cara e a voz do Jornal Nacional que apresentou por mais de 8 mil vezes até 29 de março de 1996, antes começou carreira no rádio em 1944 na Rádio Difusora de Taubaté e em 1951 se muda pro Rio de Janeiro onde foi contratado pela rádio Mayrink Veiga e logo depois tem suas primeiras experiências na televisão nos programas Além da Imaginação e Noite de Gala na TV Rio. Em 1963 estreou como locutor no Jornal de Vanguarda na mesma TV Rio, teve passagens pela Tupi e Continental e em 1969 chega à TV Globo primeiro substituindo Luís Jatobá no Jornal da Globo e em 1º de setembro assumia a apresentação do Jornal Nacional, o primeiro telejornal de rede da TV brasileira ao lado de Hilton Gomes e depois formou com Sérgio Chapelin uma longa parceria de 19 anos e no meio teve seis anos tendo Celso Freitas como parceiro. Durante mais de 26 anos os brasileiros se acostumaram ao boa noite de Cid ao final de cada edição do JN. Com a reformulação William Bonner assumia a bancada e Cid passou a ler editoriais. No Fantástico foi apresentador em esquema de revezamento e em 1999 deu voz ao quadro do mágico mascarado, o Mister M, o senhor de todos os sortilégios. Ao mesmo tempo gravou versos da Bíblia e salmos, em 2010 deu voz a uma brincadeira de Tadeu Schmidt no Fantástico ao gravar a vinheta Jabulani por causa do nome da bola da Copa do Mundo na África do Sul. Várias personalidades e colegas de Cid prestaram suas homenagens. A apresentadora Ana Maria Braga disse que sua voz e talento marcaram gerações, William Bonner que está há quase 30 anos na bancada fez uma homenagem publicando nas redes sociais o post homenageando Cid.
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