O quadro O Mês em Resumo traz os principais acontecimentos do mês de setembro.
O Pantanal arde. Setembro de 2020 entra pra história como o mês em que o bioma registrou um número recorde de queimadas com mais de 6 mil focos de incêndio, no ano são 16 mil focos de queimadas. O impacto é terrível com animais mortos e o êxodo das populações ribeirinhas. No discurso na ONU feito virtualmente o presidente Jair Bolsonaro acusou índios e caboclos como os causadores da tragédia ecológica.
Já a outra tragédia de impacto, essa mundial, a pandemia de Covid-19 já matou no mundo todo mais de 1 milhão de pessoas. A vacina russa Sputinik produziu anticorpos capazes de conter o vírus gerando otimismo, já a vacina em conjunto fabricada pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford teve seus testes interrompidos em função de uma voluntária ter apresentado efeitos colaterais. No Brasil a pandemia já matou mais de 140 mil pessoas e a média móvel de mortes cai pra 600, mesmo assim os índices se estabilizam, mesmo com as medidas de distanciamento social.
Na política carioca o inferno astral para o prefeito e o governador. Marcelo Crivella sofre uma dura derrota ao ser condenado por abuso de poder e o TRE o declarou inelegível até 2026, mesmo sendo inelegível ele poderá concorrer à reeleição no pleito de novembro, já Wilson Witzel ficou mais perto de ser afastado definitivamente do cargo de governador com a abertura do processo de impeachment pela Alerj. Witzel é acusado de cometer crime de responsabilidade.
No STF o ministro Celso de Mello anuncia sua aposentadoria e antecipa para o dia 13 de outubro. Celso de Mello estava há 30 anos no Supremo e irá se aposentar compulsoriamente.
Lançada a nota de R$ 200 com a efígie do lobo guará. Na equipe econômica um desentendimento com o presidente gerou alvoroço pois Bolsonaro proibiu a equipe econômica de falar sobre o congelamento de aposentadorias para financiar o Renda Brasil.
Os destaques internacionais: No Japão Shinzo Abe renuncia ao cargo de primeiro ministro e Yoshihide Suga assume o posto. Na França um atentado à antiga sede do jornal satírico Charlie Hebdo termina com duas pessoas feridas.
Numa descoberta científica astrônomos detectam a existência da substância fosfina, um sinal de vida na atmosfera de Vênus.
Mês movimentado no jornalismo do SBT com as saídas de Rachel Sheherazade e Roberto Cabrini. Rachel Sheherazade anuncia no dia 8 que não será renovado o seu contrato com a emissora, 20 dias mais tarde um e-mail oficializa a demissão, já Cabrini não renovou seu contrato por questões de custos, pois o Conexão repórter é considerado caro pros padrões da emissora. Na Rede TV! o jornalista Bóris Casoy deixa o canal.
Os mortos do mês: Ruth Bader Ginsburg (18 de setembro), juíza da Suprema Corte Americana de grande atuação, Juliette Greco (22 de setembro), atriz e cantora francesa, Pierre Troisigros (23 de setembro), chef francês e pai de Claude Troisigros, apresentador do Mestre do Sabor, Parrerito (13 de setembro), integrante do Trio Parada Dura, Elias Maluco (22 de setembro), criminoso e traficante, ficou conhecido por ter sido o assassino do jornalista Tim Lopes em 2002, foi caçado e preso três meses depois do crime. Elias foi encontrado morto na cela enforcado num lençol, Gérson King Combo (23 de setembro), cantor que foi considerado o pioneiro do soul no Brasil e também conhecido como o James Brown brasileiro tendo como seu maior sucesso Mandamentos Black, Timothy Ray Brown (29 de setembro), o primeiro homem a se curar do vírus HIV e Quino (30 de setembro), cartunista argentino e criador de Mafalda, um símbolo da repressão na ditadura militar no país.
O quadro retorna em outubro.
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