O Mês em Resumo: Pandemia avança no mundo e Brasil vive pandemônio na política

O quadro O Mês em Resumo traz os principais fatos do mês de abril.


O mundo segue convivendo com a pandemia do Covid-19 e já são mais de 3 milhões de casos em todo o mundo e mais de 200 mil pessoas morreram. Os Estados Unidos lideram com mais de 1 milhão de casos e mais de 60 mil mortes, depois vem a Espanha.


No Brasil o número de mortes passa de 5 mil e o número de casos se multiplica. A situação já é caótica em estados como o Amazonas em que o sistema de saúde entrou em colapso. Imagens de covas abertas em cemitérios ganham as páginas dos jornais do mundo.









E em meio a tudo isso o presidente Jair Bolsonaro andou aprontando e muito sempre desdenhando do coronavírus. No dia 16 o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta foi demitido e quem assumiu foi Nelson Teich. O presidente voltou a provocar aglomerações em um ato no dia 19 onde os manifestantes promoveram gritos de ordem para fechar o Congresso, no dia 28 em declaração infeliz quando questionado sobre o aumento do número de mortes no Brasil com um E daí? E ele estendeu a guerra com os governadores que segundo o presidente são culpados pelo relaxamento da economia, o que levou o governador de São Paulo João Dória a dizer para o presidente deixar o ódio de lado.



O governo disponibiliza o auxílio emergencial como medida para conter o avanço do coronavírus. O auxílio no valor de R$ 600 será pago em até três parcelas, mas muita gente não conseguiu o auxílio devido à erros no cadastro (eu estou entre eles) e filas são registradas em agências pois não conseguem pelo aplicativo autorizar os saques.



E durante a pandemia veio a mais grave crise política desses 16 meses de governo. Sérgio Moro pede demissão do Ministério da Justiça no dia 24 depois da exoneração do diretor da Polícia Federal e acusa o presidente de interferência poítica. Horas depois Bolsonaro desmente Moro em pronunciamento ao afirmar que o ex- ministro pediu a ele que a troca no comando da PF ocorreria quando ele fosse indicado ao STF. Logo depois Moro resolve expor suas conversas pessoais ao Jornal Nacional em que afirma o que diz, depois os dois trocam farpas nas redes sociais. André Mendonça assume a pasta, mas Alexandre Ramagen foi barrado. Ele seria nomeado diretor da PF, mas o ministro Alexandre de Moraes do STF barrou a indicação.





No dia 19 no Canadá um atirador mata 18 pessoas no maior tiroteio em massa no país. O ataque ocorre na província da Nova Escócia. E na Coreia do Norte o ditador Kim Jong - un desaparece em meio a rumores de que sua saúde estava se deteriorando por conta de uma suposta cirurgia no coração.





A apresentadora Ana Maria Braga anuncia que está curada de um terceiro câncer, desta vez no pulmão. E no Big Brother Brasil a médica Thelma Assis vence a 20ª edição.



Ronaldinho Gaúcho deixou a prisão no Paraguai após pagamento de fiança. O ex- jogador disse em entrevista no dia 27 que tanto ele quanto o irmão Assis são inocentes. Os dois foram detidos mês passado por uso de documentos falsos.













As perdas do mês: Moraes Moreira (13 de abril), músico baiano que foi um dos fundadores dos Novos Baianos no começo da década de 60 e em 1975 inovou no carnaval de Salvador ao subir num trio elétrico sendo o precursor, Rubem Fonseca (15 de abril), escritor de obras como Feliz Ano Novo, Agosto, Bufo e Spallanzani entre outros e seis vezes ganhador do Prêmio Jabuti, Luiz Alfredo Garcia Roza (16 de abril), escritor e autor de obras como Achados e Perdidos, O silêncio da Chuva e Berenice procura, Gene Deitch (16 de abril), ilustrador americano e produtor de cartoons de destaque como Tom e Jerry e Popeye, Bob Lazier (19 de abril), ex- piloto que disputou uma vez a Indy 500, Ricardo Brennand (25 de abril), colecionador de arte e criador do instituto que leva seu nome que inclui objetos históricos do período em que o Brasil era colônia, Ricardo Divila (25 de abril), projetista do primeiro e único carro de Fórmula 1 brasileiro, o Copersucar e Gérson Victalino (29 de abril), ex- jogador de basquete onde defendeu a seleção brasileira em três olimpíadas e que foi vitimado pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Em maio o quadro retorna e esperamos trazer excelentes notícias na esperança de que essa pandemia cesse de vez.

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