Seguimos com a retrospectiva que fala agora dos esportes em geral. 2021 marcou um ano histórico no skate, a coroação de Gabriel Medina tricampeão no surfe e o ano quase perfeito de Djokovic no tênis.
O ano quase perfeito de Djokovic
2021 foi um ano quase perfeito para o sérvio Novak Djokovic. O tenista número 1 do mundo teve uma temporada espetacular ganhando três dos quatro Grand Slams do ano: Australian Open, Roland Garros e Wimbledon, mas nem tudo foi perfeito pra Djoko. Nas Olimpíadas ficou sem medalha e perdeu o US Open para o russo Danill Medvedev. Ainda por cima se envolveu em uma polêmica se está ou não vacinado contra a Covid-19 ele deve disputar o Aberto da Austrália ano que vem.
A febre do skate
Pâmela Rosa deu a volta por cima ao se recuperar da lesão que atrapalhou na Olimpíada e ficou com o bi mundial com Rayssa Leal ficando em segundo
No ano que virou esporte olímpico o skate virou febre no Brasil graças ao desempenho de Rayssa Leal, a Fadinha. Depois da medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio a Fadinha brigou pelo título mundial vencendo duas etapas, mas na final do street em Jacksonsville quem ficou com o título, aliás com o bicampeonato foi Pâmela Rosa dando a volta por cima depois de ter se lesionado comprometendo seu desempenho na Olimpíada com Rayssa ficando em segundo lugar. No street masculino o Brasil ficou com o vice com Lucas Rabelo.
Fim do jejum do Milwaukee e novo comandante na seleção masculina marca o ano do basquete
Giannis Antetoukoumnpo foi o MVP das finais conduzindo o Milwaukee a conquista do título depois de 50 anos de jejum
No basquete 2021 foi ano do fim de um jejum de 50 anos sem conquistar título na NBA da franquia do Milwaukee Bucks. O time liderado pelo grego Giannis Antetokounmpo voltou a conquistar o título da liga profissional de basquete ao vencer o Phoenix Suns de virada após estar perdendo a série final por 2 x 0 viraram pra 4 x 2. Antetoukoumnpo foi eleito o MVP das finais e com o feito o time voltou a visitar a Casa Branca fato interrompido durante o governo de Donald Trump onde foram recebidos pelo presidente Joe Biden.
Flamengo é hepta no NBB e Gustavo de Conti assume a seleção depois do fracasso no Pré Olímpico que custou a vaga pra Olimpíada
No NBB o Flamengo manteve a hegemonia e conquistou a edição deste ano batendo o São Paulo na final. Este foi o sétimo título do rubro negro no campeonato. Já nossa seleção voltou a fracassar no pré olímpico masculino. A seleção perdeu a vaga pra Alemanha e ficou de fora dos Jogos de Tóquio. O fracasso acabou custando o cargo de técnico para o croata Aleksander Petrovic. Depois de 13 anos a seleção volta a ter um técnico brasileiro com Gustavo de Conti assumindo o comando da seleção e terá a missão de recolocar o basquete brasileiro nos trilhos com o objetivo de conquistar a vaga nos Jogos de Paris.
Ano sem brilho no vôlei
Homofobia custou caro pra Maurício Souza que teve as portas fechadas na seleção que só teve a alegria de ser campeão na Liga das Nações
O vôlei teve pouco a comemorar no ano. A seleção masculina conquistou a Liga das Nações vencendo a Polônia de virada e foi só essa a alegria, pois nas Olimpíadas ficamos sem medalha. Fora das quadras a notícia do ano foi a polêmica demissão de Maurício Souza do time do Minas ao dar declarações homofóbicas numa foto em que o Super Homem revela ser bissexual. A pressão de patrocinadores acabou levando a sua saída e ao mesmo tempo teve as portas fechadas na seleção brasileira.
Tom Brady faz história na NFL
Tom Brady chega ao sétimo título na NFL, agora pelos Buccaneers de Tampa
O maior jogador de futebol americano da história voltou a fazer bonito em 2021. Tom Brady de 45 anos voltou a ganhar mais um troféu na NFL. Depois de seis títulos pelo New England Patriots Brady mudou pro Tampa Bay Buccaneers e na sua nova franquia os Buccaneers engoliram o Kansas City Chiefs de Patrick Mahomes com Tom Brady marcando três touchdowns na decisão que terminou 31 x 9.
Gabriel Medina é tri e vira lenda do surfe
Gabriel Medina deu a volta por cima depois da polêmica na Olimpíada e conquistou o tri mundial de surfe com Carissa Moore sendo a campeã no feminino
Numa temporada quase perfeita Gabriel Medina se tornou uma lenda ao igualar a marca de outros tricampeões lendários como Tom Curren, Andy Irons, Barton Lynch e Mick Fanning. Numa temporada brilhante o surfista de Maresias venceu 3 das oito etapas do circuito e numa final toda brasileira em Lower Trestles Medina venceu duas vezes Filipe Toledo que havia eliminado o então campeão mundial e olímpico Ítalo Ferreira. Foi a coroação depois da polêmica na Olimpíada quando ficou sem medalha. No feminino Tatiana Weston- Webb ficou com o vice campeonato ao ser superada por Carissa Moore.
A retrospectiva prossegue com o que de mais marcante aconteceu na Olimpíada de Tóquio.
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