MPB perde o talento e a voz de Emílio Santiago






O cantor Emílio Santiago morreu nesta quarta aos 66 anos, de complicações cardíacas e respiratórias. Ele estava internado desde o dia 7 no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro em consequência de um AVC. Nascido em 6 de dezembro de 1946 cursava Direito quando em 1973 ganhou o concurso A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti na extinta TV Tupi e no mesmo ano gravou seu primeiro compacto, Transas de Amor, o seu primeiro álbum veio dois anos depois com canções de compositores como Ivan Lins, Jorge Benjor e Nelson Cavaquinho. Em 1976 lança Brasileiríssimas e ganha os palcos do mundo. Em 1988 lança o projeto Aquarela Brasileira ao lado de Roberto Menescal e Heleno Oliveira. Ao todo foram sete discos de releituras de grandes clássicos da MPB. Dentre os sucessos, destaca - se Saigon, Verdade Chinesa e Lembra de mim. Em 2000 assina com a Sony Music e seu último trabalho de estúdio foi Só danço Samba, um disco que homenageou o cantor e compositor Ed Lincoln, morto ano passado. Sua última aparição foi no programa Encontro com Fátima Bernardes no dia 4 deste mês. Na carreira gravou 30 discos e ganhou 11 discos de ouro e sete de platina. No velório vários artistas, amigos e parentes se despediram do cantor. Emocionada, a cantora Alcione disse que se sente viúva, pois era grande amiga do cantor. Já Elba Ramalho disse que Emílio era para ela a segunda grande voz do Brasil, pois só perde para Cauby Peixoto. O corpo está sendo velado na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e o enterro está marcado para amanhã no Cemitério Memorial do Carmo no bairro do Caju.

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