A Bela do Domingo: Débora Bloch

By -Kleber Nunes

domingo, março 30, 20254 minute read

O quadro A Bela do Domingo de hoje traz a atriz Débora Bloch.

A mineira de Belo Horizonte nascida em 29 de maio de 1963 Débora Bloch é filha do ator Jonas Bloch e teve os primeiros contatos com as artes cênicas foram bem cedo, aos 4 anos, aos 7 viu seu pai lutar esgrima com o saudoso ator Walmor Chagas enquanto os dois ensaiavam pra peça de teatro Hamlet de Sheakespeare e o fascínio pela profissão cresceu e aos 17 anos fez curso de teatro no teatro Ipanema e mesmo passando no vestibular pra História e Comunicação preferiu os palcos e sua estreia foi em 1980 na peça Rasga Coração de Nélson Rodrigues substituindo Lucélia Santos, no mesmo ano fez uma participação especial em Água Viva. Sua estreia em novelas foi em 1981 no papel de Lívia em Jogo da Vida e foi escolhida a revelação do ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, em 1982 foi um dos destaques da novela Sol de Verão de Manoel Carlos no papel de Clara contracenando com Tony Ramos e Irene Ravache. Ao mesmo tempo que fazia teatro e cinema ficou reclusa da TV durante quatro anos.

Em 1984 fez o filme Bete Balanço, seu primeiro filme na carreira ganhando o prêmio Air France, atuouem Noites do Sertão que ganhou prêmios nos festivais de Brasília, Gramado e Cartagena. Sua carreira cinematográfica rendeu 10 filmes, em 1986 volta as novelas na pele da masculinizada Ana Machadão em Cambalacho, novela de Sílvio de Abreu, em 1988 mostrou versatilidade pra atuar no humor fazendo parte da TV Pirata interpretando vários personagens em esquetes e quadros fixos. Quando o programa saiu do ar em 1990 fez a minissérie A E I O Urca e no ano seguinte o humorístico mensal Dóris para maiores. Em 1992 volta a fazer novelas atuando na novela Deus nos Acuda, em 1993 participa do embrião da série A comédia da vida privada, em 1994 recebe convite do SBT e atua na novela As Pupilas do Senhor Reitor, ao mesmo tempo atua em Veja esta canção, filme do recém falecido Cacá Diegues. Volta à Globo em 1996 no papel de Teodora em Salsa e Merengue, novela de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, no mesmo ano atua em A Vida como ela é que foi exibido no Fantástico, no mesmo programa fez parte do elenco de Vida ao Vivo que depois virou programa solo e em 1999 fez a co-protagonista Júlia Montana em Andando nas nuvens.

Depois fica seis anos sem fazer novelas e nesse intervalo fez a minissérie A Invenção do Brasil e o quadro As 50 leis do amor no Fantástico e em 2005 faz o papel da dondoca consumista Madô em A lua me disse seguindo uma série de participações em minisséries como JK, Amazônia, de Galvez a Chico Mendes e Queridos Amigos. Em Caminho das Índias (2009) fez o papel de Silvia, protagonizou a série Separação, em 2011 fez o papel da vilã Úrsula em Cordel Encantado, depois foi a fútil Verônica em Avenida Brasil, na refilmagem de Saramandaia interpretou Risoleta, personagem de Dina Sfat em 1976, em Sete Vidas (2015) fez o papel da jornalista Lígia, atuou em Justiça (2016) no papel de Elisa, em 2019 fez a série do Globoplay Segunda Chamada, depois faz participações em Mar do Sertão e No Rancho Fundo como Deodora e a partir de amanhã um novo e desafiador papel, interpretar a mais icônica das vilãs da teledramaturgia brasileira, a empresária Odete Roitman na nova versão de Vale Tudo. A atriz foi casada com Edgar Moura, o cozinheiro Olivier Anquier e teve dois filhos, Júlia e Hugo e desde 2018 com o produtor português José Nuno Martins.

A nova versão de Vale Tudo que estreia nesta segunda na Globo marcando as comemorações dos 60 anos da emissora terá o enorme desafio de subir os índices depois do fiasco de Mania de Você que saiu do ar na sexta sem deixar saudades. O clássico sucesso escrito por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basséres em 1988/89 ganha uma nova adaptação assinada por Manuela Dias. Veja aqui a lista dos personagens das duas versões: