A retrospectiva prossegue e agora os destaques do esporte no ano.
Nadal se aposenta e italiano é o novo número 1O ano do tênis foi marcado pelo novo número 1 e da aposentadoria de Rafael Nadal. O espanhol, dono de 22 troféus de Grand Slam foi vencido pelos limites do corpo e se retirou das quadras em novembro na disputa da Copa Davis. Com a aposentadoria de Nadal o único do chamado Big 3 que ainda resta é Novak Djokovic. O sérvio este ano foi campeão olímpico em Paris e ainda não dá mostras de que vai se aposentar. Enquanto Djoko não se aposenta um novo número 1 surge no cenário. O italiano Jannik Sinner fecha 2024 como o melhor tenista do planeta. Sinner venceu os Grand Slams da Austrália e dos EUA e foi campeão do ATP Finals sem perder um set sequer. O espanhol Carlos Alcaraz venceu o grand slams de Roland Garros e Wimbledon. No tênis feminino a russa Aryna Sabalenka termina a temporada como número 1. Sabalenka venceu o Australian Open e o US Open desbancando a polonesa Iga Swiatek que no fim do ano foi suspensa por doping. A brasileira Bia Haddad Maia teve um ano de altos e baixos terminando no Top 20 e ela teve como melhor resultado as quartas de final no US Open sendo o melhor resultado de uma tenista brasileira desde 1968. E nesse final de ano João Fonseca conquistou o título do torneio Next Gen ATP Finals num feito que não acontecia desde 2017.
Rayssa Leal chega ao tri mundial no skate
No skate quem segue mandando bem é Rayssa Leal. Nossa fadinha fez história mais uma vez ao se sagrar tricampeã mundial no street numa final épica em São Paulo no dia 15 de dezembro. Rayssa enfrentou o exército de japonesas e mesmo depois de ir mal nas duas primeiras manobras reagiu e na última cravou 9.1, nota suficiente pra ser campeã mais uma vez. E não foi só Rayssa Leal que brilhou não. Raicca Ventura de 17 anos conquistou em setembro o título inédito para o Brasil no skate park dando um show na final do mundial em Roma.
Celtics se torna o maior vencedor na NBA
No basquete o destaque é para o título do Boston Celtics na NBA. Pela 18ª vez na história a franquia venceu o campeonato com um atropelo na decisão sobre o Dallas Mavericks vencendo a série por 4 x 1. Aqui no Brasil o NBB teve o Franca conquistando o título vencendo o Flamengo na série melhor de cinco partidas.
França e Itália vencem a Liga das Nações
No vôlei o ano teve mais uma edição da Liga das Nações. No feminino a seleção da Itália levou o seu segundo título e o Brasil que vinha fazendo uma campanha perfeita caiu na semifinal diante das japonesas, no masculino a França conquistou o segundo título no torneio vencendo o Japão. O Brasil fez uma campanha horrorosa ficando fora dos seis primeiros, fato que não acontecia nos torneios da FIVB desde 1977. Coincidência ou não as duas seleções acabariam sendo campeãs olímpicas dois meses mais tarde em Paris. No mundial de clubes masculino o Cruzeiro venceu mais uma vez.
Kansas City Chiefs estabelecem dinastia na NFL em ano de jogo histórico no Brasil
A NFL mais uma vez foi do Kansas City Chiefs que ganhou seu terceiro Super Bowl nos últimos cinco anos e de forma dramática. O San Francisco 49ers tinha vantagem e no último quarto de partida os Chiefs conseguiram um field goal levando o jogo pro tempo extra e na prorrogação o quarterback Patrick Mahomes foi decisivo e deu o passe pra entrada de Hardman até a endzone. Os Chiefs conquistaram seu quarto título de Super Bowl na história e impõe uma dinastia. A atual temporada começou em setembro e com jogo no Brasil. Pela primeira vez o país assistiu a um jogo da liga de futebol americano e a Neo Química Arena foi palco da vitória de virada do Philadelphia Eagles sobre o Green Bay Packers por 24 x 19.
Hegemonia brasileira novamente interrompida no surfe
No surfe a hegemonia brasileira voltou a ser interrompida com o terceiro título do havaiano John John Florence. Ele voltou a desafiar o domínio da Brazilian Storm e venceu o WSL Finals derrotando o campeão olímpico em Tóquio Ítalo Ferreira e interrompendo o domínio brasileiro no Finals desde 2021. No feminino a americana Catilin Simmers foi a campeã derrotando a compatriota Carolina Marks, campeã olímpica e a brasileira Tatiana Weston-Webb ficou em terceiro.
A seguir vamos recordar o que aconteceu de mais importante nas Olimpíadas de Paris.
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