Retrospectiva 2022: O ano brilhante dos nossos atletas nos esportes

Kleber Nunes
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Seguimos com nossa retrospectiva especial que agora destaca os esportes em geral

Troca de bastão no ano do tênis

 

 Choro de Federer e Nadal viraliza nas redes: 'Uma das imagens mais lindas  da história do esporte' | LANCE!

Carlos Alcaraz vira número 1 e sucessor do trio de ouro, Iga Swiatek fecha ano como líder no feminino que viu as despedidas de Serena Williams e Roger Federer das quadras

O ano de 2022 pra galera das raquetes marcou o começo da passagem de bastão. Aos poucos a geração mais vitoriosa com o Big Three começa a trocar de lugar com novos nomes que pedem passagem como o espanhol Carlos Alcaraz de apenas 19 anos. Alcaraz termina o ano como número 1 do tênis mundial graças ao título conquistado no US Open. O ano começou com polêmica pois Novak Djokovic foi barrado e não disputou o Aberto da Auistrália por ser negacionista e não ter tomado a vacina, meses depois a punição foi revogada. O espanhol Rafael Nadal conquistou o título e passou a ser o maior vencedor de títulos de Grand Slam com 21 títulos, o 22º veio em junho com o 14º troféu de Roland Garros. Djokovic venceria em Wimbledon e encosta em Nadal. Os dois deverão travar novas batalhas ao mesmo tempo que o corpo começa a dar sinais e foi por conta de frequentes lesões que o suíço Roger Federer se aposentou. Aos 41 anos um dos mais completos jogadores de tênis da história pendurou a raquete em setembro numa despedida emocionada. No tênis feminino 2022 viu a polonesa Iga Swiatek como dominante. A polonesa ganhou dois torneios de Grand Slam: foi bicampeã em Roland Garros e campeã do US Open e fecha o ano como tenista número 1 do mundo, posto que assumiu em abril devido à aposentadoria da australiana Ashleigh Barty aos 25 anos. A temporada marcou o adeus de Serena Williams que se despediu das quadras de forma emocionante ao ser eliminada do US Open.

Bia Haddad fez história e termina 2022 no top 15 da WTA

Para o tênis brasileiro 2022 marcou um momento histórico no tênis feminino desde a era vitoriosa de Maria Esther Bueno. A tenista Bia Haddad está entre as 15 melhores tenistas do mundo, um feito e tanto para a tenista de 26 anos que havia começado o ano em 83º lugar e termina saltando 68 posições numa evolução fantástica. A temporada começou com o vice campeonato nas duplas no Aberto da Austrália onde ao lado da cazaque Anna Danillina perdeu a decisão para a dupla formada por Barbora Krejckova e Katerina Sinakova, depois conquista em 12 de junho o título do WTA de Notthingham vencendo em simples e nas duplas com a chinesa Zhuang. Em agosto consegue uma série de vitórias no Aberto do Canadá, entre elas uma vitória em cima da número 1 do mundo Iga Swiatek e chegou à decisão onde foi superada pela romena Simona Halep. Já nos torneios de Grand Slam ficou na segunda rodada de Roland Garros, na primeira rodada de Wimbledon e na terceira rodada do US Open. Os resultados nas duplas a levaram pra disputa do WTA Finals onde caiu na primeira fase. Bia termina o ano na 15ª colocação do ranking.

Rayssa Leal brilha e domina ano no skate


Voa fadinha: Rayssa Leal domina circuito e é campeã mundial no skate

No skate o Brasil volta a brilhar e em 2022 nossa fadinha Rayssa Leal foi a dona do pedaço. Aos 14 anos Rayssa dominou o circuito e se sagrou campeã da SLS (Street League Skate). Na final realizada no Rio em 6 de novembro Rayssa teve que se superar por conta de dores abdominais, mas ela foi valente e empolgou o público vencendo de virada na última manobra desbancando as sempre fortes japonesas Momiji Nishiya, campeã olímpica e Funa Nakayama. O ano de Rayssa foi perfeito pois venceu as quatro etapas do circuito sempre com sorriso no rosto e isso todos nós gostamos de ver. 

Brasil sobe ao pódio, mas não ganha os mundiais de vôlei

Itália volta a conquistar o título mundial e Brasil mantém seu lugar entre os três melhores no masculino

Neste ano tivemos os mundiais de vôlei que foram realizados na Polônia, Eslovênia e na Holanda. O Brasil subiu ao pódio em ambos. No mundial masculino realizado entre agosto e setembro a equipe dirigida por Renan Dal Zotto fez um bom campeonato onde passou sem problemas pela primeira fase, eliminou o Irã nas oitavas, passou pela Argentina nas quartas e chegou à semifinal onde encarou a seleção polonesa e num jogo dramático perdeu por 3 sets a 2. Os poloneses chegaram à decisão, mas quem fez a festa foi a seleção da Itália que conquistou o quarto título mundial depois de 24 anos. O Brasil terminou conquistando o terceiro lugar batendo a seleção da Eslovênia.

Seleção da Sérvia é bicampeã com atropelo diante do Brasil que segue na fila pelo título no feminino

No mundial feminino o Brasil teve que se superar com um time jovem e renovado fazendo uma campanha respeitosa. Na primeira fase o time só perdeu para o Japão, na segunda fase o time passou invicto derrotando a forte seleção da Itália da melhor jogadora do mundo, a atacante Paola Egonu, nas quartas de final o Brasil saiu de 0-2 diante das japonesas e com paciência e garra viraram a partida avançando para a semifinal onde novamente tinha a Itália no caminho e o Brasil passeou em cima das italianas chegando à sua quarta final de mundial. A adversária na decisão foi a Sérvia e a seleção europeia não deu chances ao Brasil atropelando na final com incontestável vitória por 3 sets a 0 ficando com o bicampeonato. Gabi Guimarães e Carolana fizeram parte da seleçao do campeonato como melhor atacante e melhor bloqueadora. 

Golden State sobra na NBA

Golden State Warriors retoma hegemonia e com Curry recuperado fatura título na NBA

No basquete o ano teve a disputa da Copa do Mundo feminina realizada na Austrália onde as americanas venceram a China na final chegando ao 11º título mundial. No NBB o título da temporada foi conquistado pelo Franca que venceu a série melhor de 5 contra o Flamengo. Na NBA o Golden State Warriors voltou a ganhar o título depois de quatro anos. Comandados por Stephen Curry os Warriors venceram na final o Boston Celtics fechando a série melhor de 7 jogos vencendo por 4 x 2.

O ano mágico de Piu


Alison dos Santos sobra e vence Diamond League além de ser campeão mundial de atletismo

Em 2022 ninguém parou Alison dos Santos, o Piu. Num ano fantástico Piu se mostrou imbatível nos 400 m com barreiras onde não perdeu uma prova sequer tendo como ponto alto a conquista da medalha de ouro no campeonato mundial em julho no Oregon. Alison fez a prova com o tempo de 46s29, recorde do campeonato. Ainda no mundial do Oregon o Brasil faturou a medalha de bronze com Letícia Oro Melo no salto em distância. Em setembro faturou o título da Diamond League se tornando o segundo atleta brasileiro a ser campeão e o primeiro em provas de pista. 

Nossos campeões no rumo de Paris





Ano dourado para nossos campeões de Tóquio de olho em Paris com mais títulos para Ana Marcela, Isaquias, Mayra e Rebeca Andrade

Nossos atletas seguiram brilhando e conquistando títulos a dois anos dos Jogos Olímpicos de Paris. Nas águas abertas ninguém parou Ana Marcela Cunha. Nossa campeã olímpica em Tóquio conquistou o sexto título mundial vencendo as provas de 25 km e 5 km e ficando com o bronze nos 10 km, já no circuito mundial faturou pela sexta vez o título O ano marca também a despedida de Nicholas Santos que aos 42 anos se sagrou tetracampeão mundial em piscina curta ao vencer os 50m borboleta no mundial de natação na Austrália este mês. Na canoagem Isaquias Queiroz atingiu 14 medalhas em mundiais de canoagem de velocidade e no mundial do Canadá em agosto conquistou a medalha de ouro no C1 500 m e a medalha de prata no C1 1000 m. Nossa rainha da ginástica segue voando e em 2022 Rebeca Andrade voltou a fazer história. No mundial de ginástica realizado em novembro Rebeca faturou a medalha de ouro no individual geral, prova que em Tóquio conquistou a medalha de prata e na prova do solo obteve a medalha de bronze na despedida do Baile de Favela. O Brasil ainda conquistou medalha de bronze com Arthur Nory na barra fixa neste que foi o melhor resultado do país em mundiais da modalidade. No mundial de judô o Brasil teve um dos melhores desempenhos da história alcançando o segundo lugar no quadro geral de medalhas. Foram quatro medalhas conquistadas, sendo duas de ouro com Rafaela Silva, campeã na categoria até 57 kg e Mayra Aguiar, tricampeã na categoria até 78 kg. O Brasil teve ainda medalha de prata para Beatriz Souza nos pesados e o bronze do medalhista de Tóquio Daniel Cargnin na categoria até 73 kg. 

 Rams fazem a festa no Super Bowl

Los Angeles Rams vencem em casa Super Bowl e saem da fila de 22 anos

Depois de 22 anos o Los Angeles Rams se sagra campeão na NFL. O time virou pra cima do Cincinatti Bengals na edição deste ano do Super Bowl no SoFi Stadium de Los Angeles e a virada se deu faltando 1min25 no último quarto de jogo. Foi o segundo título da franquia que em 2000 estava realocada em Sanit Louis. O ano ainda teve a aposentadoria fake de Tom Brady, motivo que levou ao seu divórcio com a modelo brasileira Gisele Bündchen.

Brasileira faz história nos jogos de Inverno

 Nicole Silveira obtém segundo melhor resultado do país em Olimpíadas de inverno no skeleton

Nos Jogos Olímpicos de Inverno realizados em Pequim no mês de fevereiro o Brasil obteve com Nicole Silveira o segundo melhor resultado do país ficando em 13º lugar no skeleton. O país ainda obteve um top 20 no bobsled de 4 homens e Jaqueline Mourão chegou à sua oitava participação olímpica somados os jogos olímpicos de verão e de inverno.

Mais um título pra conta da Brazilian Storm


Filipe Toledo domina circuito e é o quarto surfista do Brasil a ser campeão mundial de surfe

Nos últimos oito anos o Brasil tomou de conta do surfe mundial com a Brazilian Storm conquistando seis títulos e em 2022 chegou a vez de Filipe Toledo. O surfista que é um dos mais técnicos e na elite há 9 anos batia na trave, mas desta vez fez seu gol e numa temporada consistente dominou todo o circuito vencendo as etapas de Saquarema onde obteve uma nota 10 e em Bells Beach. Na final em Trestles enfrentou o campeão olímpico Ítalo Ferreira numa melhor de três baterias e Filipinho venceu duas faturando o troféu se juntando a Gabriel Medina, o próprio Ítalo Ferreira e Adriano de Souza, o Mineirinho. O tricampeão Gabriel Medina anunciou no começo do ano que não iria disputar a temporada ainda mais depois da separação de Yasmin Brunet, voltou ao circuito e acabou se lesionando em Saquarema só voltando no final do ano vencendo o Challenger de Saquarema. No feminino a australiana Stephanie Gilmore chegou ao oitavo título da carreira batendo na final a havaiana Carissa Moore, já a brasileira Tatiana Weston- Webb ficou em quarto lugar. 

A retrospectiva segue com o resumo da temporada de futebol.

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