A segunda noite de desfiles do carnaval de São Paulo colocou três escolas entre as favoritas pra levar o troféu. As mensagens políticas seguiram dando o tom e a tecnologia também deu as caras.
Taba Benedicto (5)/AE, Nelson Almeida/AFP e Sebastião Moreira/EFE
Segundo dia dos desfiles foi todo hi tech com destaque pra Rosas de Ouro e a comissão de frente explosiva da Gaviões da Fiel numa ideia de Paulo Barros, carnavalesco tetracampeão no Rio
A Pérola Negra abriu os desfiles mesmo tendo problemas nas fantasias devido à perda de 40% das fantasias no temporal de 10 de fevereiro. A apresentação foi enxuta e luxuosa ao contar sobre as tribos ciganas. A história de dom Sebastião foi o tema da Colorado do Brás que fez um desfile pouco empolgante. Com o carnavalesco Paulo Barros à frente a Gaviões da Fiel incendiou as arquibancadas com um enredo para celebrar o amor e a comissão de frente com Romeus e Julietas fez pegar fogo literalmente. Como acontece em todos os anos Sabrina Sato, de volta um ano depois de ser mãe de Zoe foi aplaudida à frente da bateria. A Mocidade Alegre entrou mordida pois ano passado ficou em oitavo lugar e exaltou o poder das mulheres e dos orixás. Um dos carros alegóricos em referência à Iemanjá teve mais de 5 mil litros de água reutilizada. O poder do saber foi o enredo da Águia de Ouro. A escola trouxe pra avenida a trajetória do conhecimento humano ao longo dos tempos. A Unidos de Vila Maria trouxe um desfile hi tech para falar sobre a China e conseguiu misturar adereços clássicos com elementos digitais e levantou a arquibancada. Fechando os desfiles a Rosas de Ouro falou de tecnologia com o enredo Tempos Modernos e teve até um robô no meio da bateria.
A apuração será na terça onde vamos conhecer a grande campeã do carnaval paulista.
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