Grupo D: Argentina e uma geração em xeque, Croácia sonha com revival de 98, Islândia aposta em carisma e Nigéria enfrenta crise no gol

Hoje na série sobre os grupos da Copa o Grupo D


A última vez que a Argentina foi campeã de um torneio de nível internacional foi na Copa América no longínquo ano de 1993. De lá pra cá a seleção principal não festeja um título e nesse período o máximo que festejou foram duas medalhas de ouro olímpicas com reforços de peso como Lionel Messi. O supercraque do Barcelona ainda não sentiu com a camisa albiceleste o sabor de um título. Em sua quarta participação no torneio Messi tentará acabar com este estigma ou poderá ter o mesmo destino de Maradona que em 94 saiu pela porta dos fundos após ser flagrado por doping. Do time que disputou e perdeu a final de 2014 pra Alemanha sete jogadores foram novamente convocados pelo técnico Jorge Sampaoli num sintoma de que essa geração está chegando ao fim. Situação semelhante ocorreu em 2002 quando a geração de jogadores do quilate de Batistuta, Zanetti, Simeone e Ortega fracassaram feio e caíram na primeira fase. A caminhada foi tumultuada depois que Alejandro Sabella deixou o comando sendo substituído por Tata Martino que não resistiu à duas derrotas para o Chile em Copas América, depois veio Edgardo Bauza que trocou o São Paulo pelo sonho frustrante de dirigir a seleção de seu país e Sampaoli chegou como a salvação, só que nos recentes amistosos sem Messi acabou sendo goleado pela Espanha. O caminho na primeira fase não é difícil, mas....

- Participações em Copas: 17
- Melhor resultado: Campeã em 1978 e 1986
- Campanha nas Eliminatórias: 18 jogos com 7 vitórias, 7 empates e 4 derrotas



20 anos depois da façanha de chegar em terceiro lugar na sua Copa de estreia a Croácia atual se assemelha àquela equipe com jogadores habilidosos. O cérebro da equipe é Luka Modric, meio campo do Real Madrid, o responsável pela ligação com o ataque é Ivan Raktic do Barcelona e na frente a responsabilidade de marcar gols é de Mário Mandzukic que na Juventus joga recuado no meio campo.

- Participações em Copas: 5
- Melhor resultado: Terceiro lugar em 1998
- Campanha nas Eliminatórias: 12 jogos com 7 vitórias, 3 empates e 2 derrotas


Estreante em mundiais a Islândia vai levar pra Rússia a alegria e o carisma de uma das torcidas mais animadas do futebol. Prova disso foi a surpreendente campanha da Eurocopa de 2016 quando o time chegou até as quartas de final impulsionada pelo grito viking. O país implantou um bem sucedido planejamento e implantou campos de futebol com gramado coberto para enfrentar o frio intenso e fomentou a formação de treinadores. O técnico Hagrimisson conta com jogadores como a dupla de zaga formada por Sigurdsson e Ingasson, o volante Gunnarson e o atacante Gudmusson. A missão não é nada fácil, mas na teoria a Islândia é candidata à segunda vaga sendo a Argentina a favorita.

- Participações em Copas: Estreante
- Campanha nas Eliminatórias: 10 jogos com 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas


A Nigéria é uma potência nas categorias de base mas na seleção principal alguns jogadores não repetem o sucesso na base. O problema da vez é o gol; Uzoho ainda não inspira confiança, mas é o titular depois da aposentadoria de Enyeama. A grande estrela do time é Victor Moses que joga no Chelsea. Por ter caído no grupo da Argentina esta será a quinta vez que as duas seleções se encontram em mundiais.

- Participações em Copas: 6
- Melhor resultado: Oitavas de final em 1994, 1998 e 2014
- Campanha nas Eliminatórias: 8 jogos com 5 vitórias e 3 empates

Tabela dos jogos do Grupo D

Sábado, 16/06 – 10h – Argentina x Islândia - Arena Spartak (Moscou)
Sábado, 16/06 – 16h – Croácia x Nigéria - Kaliningrado
Quinta-feira, 21/06 – 15h – Argentina x Croácia - Ninji Novgorod
Sexta-feira, 22/06 – 12h – Nigéria x Islândia - Volvogrado
Terça-feira, 26/06 – 15h – Argentina x Nigéria - São Petersburgo
Terça-feira, 26/06 – 15h – Islândia x Croácia -  Rostov

Postar um comentário

0 Comentários