Uma cidade em estado de luto coletivo



Torcedores fazem mural de mensagens em homenagens aos jogadores da Chapecoense (Foto: Amanda Kestelman)

Durante todo o dia de hoje a cidade de Chapecó parou, em estado de luto e encontrou na Arena Condá, local de tantas alegrias vividas pela torcida da Chapecoense um ponto de lamento pelas vítimas da queda do avião que transportava a equipe para a disputa da primeira partida da final da Copa Sul Americana na maior tragédia do futebol mundial. O estádio que em dia de jogo é acostumado à gritos e cantos da torcida virou local de choro e lamentos. Muitas orações e abraços solidários deram a tônica e a comoção prosseguiu na noite com gritos de é campeão. E na Colômbia autoridades brasileiras tentam acelerar a liberação dos corpos das vítimas. O número oficial de mortos foi de 71 e seis sobreviveram, dentre eles os jogadores Folmann que teve uma das pernas amputada, Alan Ruschel que ficou paraplégico e o zagueiro Neto que foi resgatado, mas está com traumatismo craniano. A tragédia também sensibilizou os profissionais de imprensa que homenagearam os companheiros mortos. No Sportv durante o programa Redação Sportv o apresentador André Rizek homenageou o narrador Deva Pascovicci com o lance da defesa de Danilo narrado por ele no canal Fox Sports, no canal ESPN Brasil durante a transmissão do jogo entre Liverpool e Leeds pela Copa da Liga Inglesa o narrador Rogério Vaughan não gritou gol em respeito às vítimas. No Jornal Nacional da TV Globo Galvão Bueno fez um discurso em memória às vítimas e no encerramento do telejornal ao lado de Heraldo Pereira (substituiu William Bonner que perdeu o pai) e Giuliana Morrone liderou o aplauso coletivo em lugar do silêncio e na Rede TV! o veterano Sílvio Luiz não conteve a emoção e chorou ao lembrar do ex- jogador Mário Sérgio Pontes de Paiva da época em que trabalhavam juntos na Rede Bandeirantes na década de 90.

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