Top 5: A semana que estremeceu o governo Temer e como fica Cuba sem Fidel

A semana que termina foi a mais tensa nos seis meses de governo Michel Temer e que culminou com a sexta demissão de ministro e o mundo começa a questionar o legado de Fidel Castro depois de sua morte.

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 01.09.2016. O ministro da Cultura, Marcelo Calero, dá entrevista exclusiva sobre os seus100 dias na direção do MinC.(FOTO Alan Marques/ Folhapress) ILUSTRADA *** ESPECIAL FIM DE SEMANA ***

1 - Governo Temer: O ex- ministro da Cultura Marcelo Calero em entrevista à Folha de S. Paulo acusou Temer de enquadrá - lo na tentativa de encontrar uma solução para um apartamento que Geddel Vieira Lima adquiriu, mas foi embargado. Diante de toda a repercussao Geddel pediu demissão da coordenação política e a oposição pediu o impeachment de Temer. Este é o sexto ministro a sair nos seis meses de governo.


2 - Cuba sem Fidel: A morte do ex- presidente cubano repercute em todo o mundo. Fidel Castro morreu nesta sexta aos 90 anos de idade, mas seu legado divide opiniões. O atual presidente americano Barack Obama disse que a história julgará Fidel enquanto o presidente eleito Donald Trump chamou de ditador brutal. O presidente da Rússia Vladimir Putin disse que Fidel foi um amigo russo sincero e confiável, aliados na América Latina como o venezuelano Nicolás Maduro disseram que Fidel foi uma referência política na região. Aqui no Brasil os últimos presidentes se manifestaram de forma distinta: Lula e Dilma foram muito solidários enquanto Michel Temer disse que Fidel foi um líder de convicções que marcaram uma era. O Papa Francisco disse que Fidel foi um lider dentro de sua nação. Os funerais vão até o dia 4 de dezembro.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) durante sessão no plenário da Câmara

3 - Reforma política: Os deputados discutiram esta semana um plano para aprovar o pacote anticorrupção que tem como ponto alto a anistia para quem cometeu crime de caixa 2, ou seja, beneficiaria quem está envolvido na Operação Lava Jato.

Colombian President Juan Manuel Santos (L) signs the historic peace agreement between the Colombian government and the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC), at the Colon Theater in Bogota, Colombia, on November 24, 2016. Under pressure for fear that a fragile ceasefire could break down, the government and the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC) sign the new deal and immediately take it to Congress. The plan bypasses a vote by the Colombian people after they unexpectedly rejected the first version of the deal in a referendum last month. The accord aims to end Latin America's last major armed conflict. But opponents say it is too soft on the leftist FARC force, blamed for many thousands of killings and kidnappings. / AFP PHOTO / Cesar CARRION

4 - Nova tentativa de acordo na Colômbia: O presidente Juan Manuel Santos e as FARC assinaram um novo acordo de paz sob fortes protestos. O tratado anterior foi rejeitado há um mês.


5 - Neymar na mira do fisco: A Promotoria da Espanha pediu dois anos de prisão para o jogador Neymar por suposta fraude na transferência do Santos para o Barcelona e além da detenção uma multa de 10 milhões de euros. O presidente do Barça Sandro Rosell teve sua pena pedida para cinco anos.

Imagem da semana



Nas ruas de Havana sentimentos misturados na população, em outras localidades como Santiago, capital do Chile simpatizantes lamentam a morte de Fidel Castro num claro sinal de divisão pela sua morte, por outro lado houve comemorações, em especial Miami, maior reduto de refugiados cubanos.

Sábado que vem tem o penúltimo Top 5 do ano.

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