A série sobre os esportes olímpicos chega hoje ao tiro com arco.
O tiro com arco é um dos esportes mais antigos da história da humanidade. Surgiu nos primórdios da civilização como atividade de caça e guerra. Nos séculos XVI e XVII na Inglaterra virou esporte com a realização de torneios. O esporte foi introduzido nos jogos de Paris em 1900 e foi disputado até 1920 voltando em 1972.
O objetivo dos atletas é simples, mas nada fácil: acertar com a flecha o alvo que está à 70 metros de distância. Nos Jogos Olímpicos o arqueiro usa o arco recurvo que é composto por lâmina, punho e corda. Ainda é adicionado ao equipamento componentes como mira e estabilizadores. O esporte exige força, flexibilidade e nervos no lugar além de muita mira.
Cada arqueiro carrega seis flechas e nas fases iniciais tem 40 segundos para atirar suas flechas. Nas fases finais o tempo cai pela metade assim como as flechas: 20 segundos para atirar 3 flechas. A pontuação vai de 1 até 10 sendo o 10 o alvo principal localizado no círculo central. Os atletas que tiverem melhor pontuação depois de 72 flechadas avançam de fase.
Equipamentos
O arco recurvo é composto por lâminas, punho, corda e acessórios auxiliares como miras e estabilizadores. As flechas tem diâmetro máximo de 9,3 mm, só que a maioria tem diâmetro menor, de 5,5 mm e possibilitam voos mais velozes na direção do alvo. Uma vez disparadas as flechas podem atingir velocidades de 240 km/h. O alvo tem 1,22 m de diâmetro e é posicionado à 1,22 m do chão e possui dez círculos concêntricos.
O local de competições
Palco do desfile das escolas de samba o Sambódromo do Rio será palco das disputas.
O Brasil nos jogos
O Brasil nunca chegou tão esperançoso no esporte como agora. Marcus Vinícus D'Almeida é um dos 20 melhores arqueiros do mundo e principal nome do país na modalidade. Medalha de prata na Copa do Mundo e na Olimpíada da Juventude o jovem arqueiro de 18 anos fará sua estreia em olimpíadas. O país ainda terá Bernardo Oliveira, Daniel Xavier, Marcelo da Silva Costa Filho (masculino), Sarah Nikitin, Ane Marcelle dos Santos, Marina Gobbi e Michelle Terada (feminino).
A potência
A Coreia do Sul é atualmente a grande potência do esporte, pois nas últimas oito edições olímpicas o país asiático subiu no pódio em todos os eventos individuais e por equipes.
Amanhã a série fala do tiro esportivo.
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