CÂMARA CONDENA DILMA, AGORA É COM O SENADO





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Deputado Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE) dá voto decisivo para a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) na Câmara

Dida Sampaio/Estadão - Votação do impeachment na Câmara

O domingo 17 de abril de 2016 já entrou pra história do Brasil como o dia em que pela segunda vez um presidente da República sofre impeachment. 24 anos depois de Fernando Collor, Dilma Rousseff sofreu sua mais dolorosa derrota em seu mandato. Os deputados decidiram autorizar o processo de impeachment da presidente por 367 votos a favor, 146 contra, 2 faltas e 7 abstenções. Agora o caminho é o Senado, onde os senadores deverão julgar até o começo do mês de maio se Dilma teve culpa na acusação de ter praticado pedaladas fiscais. Caso o ato seja comprovado, Dilma será afastada por 180 dias e Michel Temer assume o poder. Se em 180 dias for comprovado crime de responsabilidade Dilma perde o mandato e fica inelegível por oito anos. Coube ao deputado Bruno Araújo (PSDB - PE) dar o voto de misericórdia, o voto de número 342, o voto que faz com que o processo prossiga. Eu só espero uma coisa. Que o Brasil possa se reerguer e que um novo país surja depois desse episódio.

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