Top 5 Especial: Os sete dias que abalaram o Planalto

A semana que passou foi uma das mais tensas da atual crise política e por isso mesmo o Top 5 será novamente em dose dupla. Nesse post o resumo do momento turbulento que atravessa o país e na sequência o resumo dos fatos da semana.



1 - Domingo histórico nas ruas:  O dia 13 de março de 2016 entrou pra história como o dia da maior manifestação política em todos os tempos. Mais de 3 milhões de pessoas foram às ruas protestar contra o governo Dilma e a favor do juiz Sérgio Moro. A Avenida Paulista recebeu a maior concentração de pessoas: 450 mil segundo o Datafolha. As manifestações foram pacíficas numa demonstração esmagadora da força das ruas.


2 - Delcídio esculhamba de vez: Na terça sai a delação homologada do senador Delcídio Amaral que no depoimento acusa Dilma Rousseff de usar o ministro da Educação Aloízio Mercadante para sabotar a Lava Jato. O pior ainda estava por vir.



3 - O grampo fatal: Na quarta Dilma convida Lula a assumir a Casa Civil. No início da noite são divulgadas conversas telefônicas interceptadas com autorização da Polícia Federal. Na conversa, Dilma afirma ter enviado um termo de posse de ministro para ser usado em necessidade. Para os investigadores foi uma afronta aos direitos da Presidência. O juiz Sérgio Moro justifica a divulgação como de interesse público. A divulgação dos grampos cai como uma bomba e é a senha para novas manifestações nas ruas.


4 - Virou ministro, SQN: Na quinta Lula tomou posse na Casa Civil. A cerimônia de posse virou palanque para Dilma atacar a Lava Jato e a imprensa. A reação foi imediata. Liminares foram expedidas e manifestantes entraram em confronto. O cerco estava sendo fechado.


5 - A resposta dos petistas e a estocada do Supremo: Na sexta foi a vez dos defensores do governo Dilma e do PT irem às ruas. A cor vermelha deu o tom e os protestos tinham como alvos o juiz Moro, o Supremo e a imprensa. Lula ressuscitou o Lulinha Paz e Amor em discurso na Avenida Paulista e disse ter aceito voltar ao governo para ajudar Dilma, mas uma decisão do ministro Gilmar Mendes suspende a posse de Lula e o caso volta pras mãos de Sérgio Moro, com isso ele perde o foro privilegiado.

A seguir no Top 5 destaque para a abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff.

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