O narrador Maurício Torres morreu neste sábado aos 43 anos de idade em São Paulo. Maurício estava internado desde o dia 1º de maio quando se sentiu mal durante um voo onde iria gravar offs. Internado no Hospital Sírio Libanês foi constatada uma arritmia cardíaca, depois submetido à exames mais rigorosos foi constatada uma infecção e mesmo com o uso de antibióticos acabou não regredindo agravando seu estado. Maurício Torres iniciou carreira no Sistema Globo de Rádio onde depois pulou para os canais Globosat e em 1996 estreou na Rede Globo onde apresentou o bloco esportivo do Bom Dia Brasil e na Globo participou das coberturas das Olimpíadas de Atlanta, Sydney e Atenas, os Jogos Pan Americanos de Winimpeg e Santo Domingo e as Copas do Mundo de 1998 na França e 2002 na Coreia e Japão. Em 2005 se transferiu para a Rede Record onde passou a ser o principal nome da locução esportiva na emissora. Cobriu o Pan de 2007 no Rio de Janeiro. Quando a Record adquiriu os direitos de transmissão dos eventos olímpicos lá estava Maurício Torres para comandar as transmissões. Foi assim nos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver, no Pan de Guadalajara e nas Olimpíadas de Londres como principal voz. Desde 2012 dividia com Mylena Ciribelli e Cláudia Reis o comando do Esporte Fantástico. Maurício Torres deixa esposa e uma filha de oito anos e um enorme talento pela frente, talento promissor que fará falta nos próximos eventos.
Esse é mesmo um ano proibido pra cardíacos. Primeiro o José Wilker, vítima de infarto fulminante, depois o Luciano do Valle que passou mal durante o voo para Uberlândia onde iria transmitir uma partida de futebol, depois foi o Jair Rodrigues, que esbanjava vitalidade e agora a perda repentina e precoce do Maurício Torres que era um dos narradores mais promissores da nova geração da TV, e foi dele as narrações das medalhas de ouro de Sarah Menezes e do vôlei feminino nas últimas Olimpíadas em Londres. Descanse em paz Maurício!
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