Uma semana marcada por novas manifestações e pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, assim foi a semana.
1 - Santiago Andrade: O cinegrafista da TV Bandeirantes morreu na segunda feira depois de quatro dias internado. Um dos suspeitos do caso, Caio Souza foi preso na Bahia e levado ao Rio de Janeiro. Segundo a Polícia ele foi o responsável por acender o rojão que explodiu em Santiago. O inquérito que foi entregue ao Ministério Público aponta Caio e o tatuador Fábio Raposo como culpados e indiciados por homicídio doloso. Santiago Andrade foi cremado na quinta feira.
2 - Protesto em Brasília: O MST organizou uma marcha de 20 mil integrantes até Brasília. Houve confronto com os PMs e 33 pessoas ficaram feridas, 30 delas policiais militares. Os manifestantes tentaram invadir a sede do Supremo Tribunal Federal, mas foi em vão.
3 - Mensalão: O empresário Marcos Valério foi condenado pelo mensalão mineiro juntamente de seu ex- sócio, o advogado Rogério Tolentino por corrupção ativa e passiva. Os dois já cumprem pena por participação no mensalão petista. E José Dirceu conseguiu arrecadar em dois dias mais de R$ 225 mil para pagar a multa do mensalão.
4 - Mais Médicos: Cinco médicos cubanos abandonaram o programa Mais Médicos e não retornaram à seu país. Eles se desligaram sem autorização do Ministério da Saúde. Eles se juntam à Ramona Rodriguez que se desligou e pediu refúgio para a liderança do DEM. Ao todo 22 dos 7400 médicos que vieram de Cuba se desligaram do programa.
5 - Henrique Pizzolato: O ex- diretor de marketing do Banco do Brasil foi indiciado na Itália por falsidade ideológica, substituição de pessoa e falso testemunho. Ele segue preso na Unidade Policial de La Spezia. A Procuradoria brasileira enviou à justiça italiana o pedido de extradição de Pizzolato. Ele era o único dos mensaleiros a escapar da prisão.
Imagem da semana
Cinegrafistas e fotógrafos largaram seus equipamentos no chão em sinal de protesto e luto pela morte do companheiro Santiago Andrade, vítima de um ataque de rojão disparado por black blocs. E eu pergunto: Quantos Santiagos Andrades morrerão até começarem uma nova onda de manifestos?
Sexta que vem tem mais.
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