Brasil fecha melhor campanha com prata doída no vôlei e bronze histórico de Yane Marques

O esporte brasileiro fecha sua melhor campanha em Jogos Olímpicos com mais duas medalhas: uma doída, mas importante no vôlei e outra, inédita e conquistada no peito e na raça por uma guerreira chamada Yane Marques.

Ouro escapa das mãos e Rússia vira pra cima do Brasil

Ivo Gonzalez/Ag. O Globo, Dave Martin/AP, Ivan Alvarado/Reuters e Getty Images




Getty Images


Brasil tinha dois match points, mas Rússia cresceu e merecidamente conquista a medalha de ouro com grande atuação de Muserskiy

Depois de estar perto da vitória o Brasil desperdiçou dois match points no fim do terceiro set e acabou tomando a virada da Rússia que ficou com a medalha de ouro no vôlei masculino. A vitória de 3 sets a 2 para os russos (19/25, 20/25, 29/27, 25/21 e 15/9) foi conquistada graças a uma mexida fundamental do técnico russo Vladmir Alenko. Ele inverteu a posição de Muserskiy que deixou o meio de rede e o transformou em oposto e o camisa 13 russo do alto de seus 2,18 m foi um monstro em quadra marcando 31 pontos na partida. Apesar da derrota e da medalha de prata, essa geração de ouro do nosso vôlei encerra um ciclo e uma nova geração inicia um novo ciclo dando continuidade ao trabalho.

Bronze histórico para Yane Marques

John MacDougall/AFP


Yane Marques sobe ao pódio e conquista uma medalha histórica na última prova das Olimpíadas

No encerramento das competições olímpicas, o Brasil conquistou aos 45 do segundo tempo uma medalha de bronze inesperada e ao mesmo tempo histórica. A cidade de Afogados de Ingazeira, no sertão pernambucano se orgulhará a partir de agora com o histórico bronze de Yane Marques no pentatlo moderno. Yane passou pelas provas de esgrima, natação e hipismo, corrida e tiro esportivo para conquistar uma brilhante medalha de bronze. Yane somou 3268 pontos nas três primeiras provas e chegou à prova final  com boa vantagem no estande de tiro, mas na corrida foi superada pela lituana Laura Asadauskaite que levou a medalha de ouro. Yane ainda foi ultrapassada pela britânica Samantha Murray e somou 5340 pontos. É a primeira medalha olímpica na história do pentatlo moderno brasileiro.

Brasileiros ficam perto da medalha na maratona

Reuters e EFE




Marílson acompanhou o ritmo, mas atleta de Uganda levou o ouro e brasileiro se contentou com o quinto lugar

O Brasil ficou muito perto de mais uma medalha na maratona. Marílson Gomes dos Santos acompanhou os adversários mas acabou ficando em quinto lugar. A prova foi vencida pelo atleta de Uganda Stephen Kiprotich. Paulo Roberto fechou sua participação em oitavo e Franck Caldeira foi o 13º colocado. Assim, o atletismo brasileiro volta de mãos vazias de Londres.

Mais um ouro para o fenomenal basquete americano

Sergio Perez/Reuters e Emmanuel Durand/AFP



Estados Unidos mostraram porque são os reis do basquete com mais uma medalha de ouro no peito

Os Estados Unidos confirmaram o favoritismo e levaram a medalha de ouro no basquete masculino das Olimpíadas. A Espanha bem que endureceu, mas no fim os americanos levaram o ouro por 107 a 100. A medalha de bronze ficou com a Rússia que venceu nos últimos segundos a Argentina por 81 a 77. O Brasil terminou os Jogos Olímpicos em quinto lugar.

Quadro final de medalhas:

As Olimpíadas terminaram e os Estados Unidos fecharam os Jogos de Londres na frente da China:

PaísOuroPrataBronzeTotal
1º     EUA462929104
China38272287
Grã-Bretanha29171965
Rússia24253382
Coreia do Sul138728
22ºBrasil35917

Click Olímpico do Dia

Ivo Gonzalez/Ag. O Globo


Nosso último click olímpico é também o último click de uma geração vitoriosa que se despede das quadras. A nova geração de jogadores como Wallace, Vissotto, Sidão, Lucão e cia tem agora a difícil missão de prosseguir o trajeto vitorioso da seleção masculina de vôlei. O fotógrafo Ivo Gonzalez do jornal O Globo registrou a desolação dos jogadores no pódio após receberem a medalha de prata, a terceira em cinco decisões olímpicas que o vôlei masculino brasileiro já participou.

E assim terminaram os Jogos Olímpicos de Londres. Foram 19 dias de torcida, sangue, suor, lágrimas e glórias. Agora um novo ciclo olímpico vai começar, no Rio de Janeiro, daqui a quatro anos os melhores atletas do mundo voltam a se reunir e o Brasil receberá de braços abertos a nata do esporte mundial, mas nossa cobertura ainda não acabou. Ainda hoje o balanço dos jogos, um resumo da participação brasileira e a cerimônia de encerramento.

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