A Olimpíada de Londres acabou e o esporte brasileiro faz suas contas. Segundo o COB, a meta de 15 medalhas foi superada, mas pouco evoluiu em relação à Pequim. Na olimpíada chinesa, o Brasil chegou a 41 finais enquanto que em Londres chegamos a 35. Hoje o presidente do Comitê Carlos Arthur Nuzman apontou os esportes que causam preocupação para 2016.
No saldo final, as 17 medalhas conquistadas deixaram o país em 22º lugar no quadro geral de medalhas. Nossas três medalhas de ouro foram conquistadas assim:
- Sarah Menezes (judô): A primeira medalha de ouro do país veio com Sarah Menezes na categoria até 48 kg. Foi também o primeiro ouro da história do judô feminino do Brasil.
- Arthur Nabarette Zanetti (ginástica): Um ouro histórico para a ginástica, na prova das argolas com Arthur Zanetti com uma apresentação perfeita.
- Vôlei feminino: Depois de uma primeira fase horrorosa, o time cresceu de forma espetacular e na final arrasaram as americanas.
As decepções:
- César Cielo: Esperava se mais de Cielo. Alegando cansaço nos 100 metros, ficou com a medalha de bronze nos 50 m livres.
- Fabiana Murer: Diferente de Pequim, quando uma de suas varas sumiu, desta vez, ela culpou o vento;
- Seleção de futebol masculino e feminino: A seleção feminina parou nas quartas diante do Japão e a seleção masculina parou no México e virou freguês deles.
As surpresas:
- Irmãos Falcão: O boxe olímpico brasileiro jamais foi tão longe como em Londres. E grande parte deste feito se deve aos irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão. Esquiva se tornou o maior boxeador da história levando a medalha de prata na categoria até 75 kg. Yamaguchi ficou com a medalha de bronze na categoria até 81 kg.
- Yane Marques: A guerreira pernambucana fez história e na última competição das Olimpíadas trouxe um inédito bronze no pentatlo moderno.
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