Basquete do Brasil está de volta às Olimpíadas depois de 16 anos

Marcelinho Huertas parte para bandeja durante a partida contra os dominicanos

basquete Brasil x República Dominicana (Foto: AFP)

Jogadores brasileiros festejam a classificação após derrotarem a República Dominicana. Foto: AP

Foram 15 anos de jejum, 15 anos que amargamos frustrações, decepções, uma crise de identidade e tudo parecia caminhar para um futuro sombrio pro basquete brasileiro, mas aí veio a solução importada justamente de quem? Dos argentinos. Quando Rubén Magnano assumiu o comando da seleção em janeiro de 2010, o objetivo traçado pela comissão técnica era classificar o basquete brasileiro para voltar a disputar os Jogos Olímpicos. E a missão foi cumprida, com heroísmo, sofrimento e vibração. Esses 12 guerreiros lutaram e deram o sangue em quadra. Um grupo unido num só objetivo: a vaga olímpica. Depois de uma primeira fase sem brilho, apesar das três vitórias, veio a segunda fase e então veio a partida contra a Argentina, e então confirmava - se o renascimento do basquete brasileiro. Hoje a República Dominicana foi um adversário leal e vendeu muito caro a derrota. Suado, mas vitorioso, o Brasil venceu o jogo por 83 x 76 e está de volta às Olimpíadas. Desde os Jogos de Atlanta que o basquete masculino do Brasil não disputa uma edição de Jogos Olímpicos, passamos batidos por Sydney, Atenas e Pequim e agora Londres nos espera. Parabéns aos guerreiros brasileiros, em especial, Marcelinho Machado, que finalmente realiza o sonho de ir à uma Olimpíada. Não importa se o time vai brigar por medalha ou não, o basquete brasileiro renasceu!

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2 Comentários

Kleber Nunes disse…
Rubén Magnano é mesmo o cara. Ele deu um novo runo ao basquete argentino e agora ressuscitou o basquete brasileiro com um time coeso na defesa e eficiente nos contra ataques. Agora, quanto a Nenê e Leandrinho que renegaram a seleção, o esquecimento será o melhor remédio. Não precisamos deles pra garantir a vaga. Esse grupo que tem o Marcelinho, Rafael Hettsheimer, Tiago Splitter, Guilherme Giovannoni, o Alex e Huertas merece estar aonde jamais teria saído. Viva o basquete ressuscitado.
Kleber Nunes disse…
Quando falei lá no blog antigo no UOL em julho de 2008 quando o Brasil foi eliminado pela Alemanha no Pré Olímpico Mundial que valia vaga pra Pequim, dizia que o país não tinha uma liga forte e pedia a saída de Gerasime Bozicks, o Grego que afundava o esporte dirigindo a CBB. Três anos depois, digo com muito orgulho: Estamos classificados pra Londres. Carlos Nunes, o presidente da CBB tá de parabéns por acreditar no Magnano e quando os resultados acontecem, os frutos são colhidos. Hoje temos um campeonato nacional muito forte, o NBB e torço muito para uma seleção forte em Londres, contando com a volta do Varejão que se lesionou. Não vamos pra Olimpíada a passeio, mas vou ficar satisfeito se vier uma medalha, seja prata ou bronze, já que o ouro certo é dos americanos.