O cenário de horror depois do massacre de Realengo





Parecia um cenário de guerra, mas assim ficou a Escola Municipal Tasso da Silveira depois do massacre que teve o saldo de 13 pessoas mortas, inclusive o assassino Wellington Menezes de Oliveira. Usando uma roupa azul, que lembrava uma farda militar com uma espécie de cinturão para munição e arma, o assassino também estava com luvas pretas. Após cometer os crimes, Wellington, que era ex-aluno na escola, acabou sendo alvejado na perna pelo policial Márcio Alexandre Alves. Ao cair ensanguentado na escada deu um tiro na própria cabeça e morreu. E a Polícia divulgou a lista dos mortos da maior tragédia em escolas da história do Brasil:

Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos

Rafael Pereira da Silva, de 14 anos

Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos

Mariana Rocha de Souza, de 12 anos

Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos

Bianca Rocha Tavares, de 13 anos

Luiza Paula da Silveira Machado, de 14 anos

Laryssa Silva Martins, 13 anos

Géssica Guedes Pereira, de idade não divulgada

Samira Pires Ribeiro, 13 anos

O assassino deixou uma carta onde revela indícios de insanidade. A polícia investiga se as referências feitas na carta a "pessoas impuras" seriam referência a mulheres. Dez das vítimas fatais do massacre eram meninas. Na carta, Wellington diz ser um homem puro e que sabia que não sairia vivo da escola. Ele levou um lençol branco no qual pediu para ser carregado. No texto ele diz que não deixará que pessoas impuras toquem nele. Wellington pede na carta para ser enterrado junto de sua mãe adotiva, falecida há um ano, e que morava a 3 quadras da escola onde ocorreu o massacre.

Postar um comentário

0 Comentários