Obama discursa no Rio e justifica intervenção na Líbia

Obama fala português, brinca com futebol e justifica ataque à Líbia; veja







No segundo dia da visita oficial ao Brasil, o presidente americano Barack Obama teve uma agenda cheia no Rio de Janeiro. Esteve na Cidade de Deus, atendendo a pedido dos moradores da comunidade saindo da sede da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) - onde assistiu a uma apresentação de capoeira e percussão - para ir até o meio da Rua Israel e acenar por cerca de 20 segundos a uma multidão posicionada em lajes e sacadas de casas da via pública, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Sorridente, ele levou o público ao delírio e foi recebido com gritos de "Obama, eu te amo", "Obama, eu te adoro". Obama não foi ao campo de futebol como estava previsto. Ele chegou a mandar beijos para pessoas que estavam numa laje do lado de fora. Obama foi até a Gávea onde recebeu uma camisa do Flamengo das mãos da presidente do clube Patrícia Amorim.

Á tarde, em discurso para 2200 pessoas no Theatro Municipal, Obama disse que o Brasil é um exemplo de democracia.  O Brasil é um país que mostra como exigir uma mudança pode começar numa rua e transformar uma cidade, um país, o mundo. Um dos jovens mudou isso: filha de imigrantes, foi presa, mas ela sabe o que é superar, hoje ela é presidente desta nação - afirmou. Obama falou também sobre porque tomou a decisão de intervir militarmente na Líbia. Enquanto isso, a primeira dama Michelle Obama foi até a quadra da escola de samba Unidos da Tijuca visitar o carnavalesco Paulo Barros.

E na Líbia as tropas de Kadafi anunciaram o cessar fogo logo após novos bombardeios à capital Trípoli. Um míssil disparado pelas forças de coalizão atingiu o prédio residencial de Kadafi.

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