O Mês em Resumo: Um planeta paralisado pela pandemia de coronavírus

O quadro O Mês em Resumo traz os principais fatos que marcaram o mês de março.





Um mundo em estado de pandemia. A veloz disseminação da Covid - 19 levou a Organização Mundial da Saúde decretar no dia 11 de março que o mundo está em pandemia. A doença identificada na China se disseminou rapidamente por todo o planeta chegando à Europa, África e nas Américas e provocou uma verdadeira mudança no curso da vida. Por todo o planeta líderes e chefes de estado decretaram medidas de isolamento pra conter o avanço veloz do coronavírus. Cidades ficaram desertas com o intuito de evitar aglomerações, fronteiras são fechadas e voos suspensos e as pessoas passaram a ficar em casa sob regime de quarentena. 





O contrário ocorre no Brasil, ou melhor o presidente Jair Bolsonaro se demonstra um ignorante ao ir na contramão das recomendações da OMS. No dia 15 durante um ato no Palácio do Planalto teve aglomeração e o presidente estava lá, depois declarou que tudo não passava de histeria, ainda usou de forma errada a máscara em uma coletiva e em um pronunciamento desastroso na TV pedia a volta à normalidade ao contrário dos governadores dos estados que foram firmes em decretar medidas de isolamento e chegou a discutir e bater boca com o governador de São Paulo João Dória em uma videoconferência. Não foi á toa que houve vários panelaços contra o presidente durante dias e no dia 29 em passeio em regiões de Brasília voltou a ignorar a OMS e provocou novas aglomerações. 


O Brasil registra sua primeira morte no dia 17 e desde então o número de mortes vem aumentando. Já sáo 167 mortes registradas e mais de 4600 casos confirmados. A Itália é o país que registrou o maior número de mortes ultrapassando a China com mais de 11 mil mortos. No mundo são mais de 800 mil casos e mais de 38 mil mortes em todo o planeta.


A pandemia paralisou a economia e por conta disto no dia 12 os mercados globais de ações registraram quedas superiores às registradas na segunda feira negra de 1987. No Brasil o Ibovespa teve que usar por quatro vezes o circuit breaker devido às fortes quedas dos negócios. Na televisão as emissoras mudam a programação em função do Covid- 19. A Rede Globo suspende gravações de novelas e exibe edições especiais de novelas antigas, programas de auditório são suspensos e gravados sem plateia e outros abrem espaço para o jornalismo.



No esporte parou tudo. No futebol torneios foram paralisados em quase todos os lugares exceto na Belarus. Foram paralisados torneios como a Champions League, a Libertadores e as duas primeiras rodadas das eliminatórias sul americanas da Copa de 2022 foram adiadas assim como a Eurocopa e a Copa América que seriam realizadas no meio do ano, nos Estados Unidos a temporada da NBA foi suspensa. No automobilismo o começo dos campeonatos da Fórmula 1 e Indy foram cancelados. O tradicional GP de Mônaco foi cancelado e não vai ser realizado em 66 anos e as 500 milhas de Indianápolis foram transferidas pra agosto.



E a Olimpíada de Tóquio não escapou da pandemia e depois da resistência do COI e pressão vinda de atletas e de comitês nacionais o evento foi adiado para julho de 2021. É a primeira vez que o evento é adiado por motivos de força maior, somente entre guerras que três edições dos Jogos Olímpicos foram canceladas. A chama olímpica chegou a ser acesa na Grécia e chegar à Fukushima onde ficará acesa até começar o revezamento justamente onde há quase 10 anos um tsunami varreu a região.




Vários famosos contraíram a Covid- 19 dentre eles o o ator Tom Hanks, o primeiro ministro inglês Bóris Johnson e o príncipe Charles e no Brasil contraíram a Covid- 19 Preta Gil, Gabriela Pugliesi, Fernanda Paes Leme entre outros. O jornalista Marcelo Magno que participou do Jornal Nacional em 7 de março fica 18 dias internado em uma UTI, mas se recupera e fica curado do Covid- 19.



Antes da pandemia estourar o ex- jogador Ronaldinho Gaúcho é detido no Paraguai junto do irmão Assis. Os dois foram presos por uso de documentos falsos e desde então permanecem presos por determinação da justiça paraguaia. E no dia 16 mais de 700 detentos fugiram das prisões no interior de São Paulo e menos da metade foram recapturados.










As perdas de março: Gustavo Bebianno (14 de março), advogado e político e um dos responsáveis pela eleição de Jair Bolsonaro em 2018 e ministro da secreraria geral da Presidência onde ficou sete semanas no cargo sendo um dos pivôs da primeira crise do governo, Jack Welch (1º de março), empresário e CEO da General Electric, Cadu Cortez (3 de março), jornalista e narrador com passagens por Fox Sports, TV Cultura e ultimamente no DAZN, Adelaide Chiozzo (4 de março), instrumentista e cantora onde gravou 20 discos e seu maior sucesso foi Beijinho Doce, Javier Perez de Cuellar (5 de março), foi secretário geral da ONU por dois anos, Affonso Arinos de Melo Franco (15 de março), diplomata e membro da Academia Brasileira de Letras, Indy Muñoz (15 de março), piloto de motovelocidade que nasceu na República Dominicana e radicada no Brasil que morreu em um acidente em Goiânia durante uma prova de superbike, Kenny Rogers (20 de março), cantor americano de música country, Lila Covas (22 de março), viúva do ex- governador Mário Covas e ex- primeira dama, Albert Uderzo (24 de março), cartunista francês e criador do personagem Asterix, Mariane Ebert (25 de março), atriz e dançarina, Naomi Munakata (26 de março), maestrina que liderava o Coral Paulistano Mário de Andrade como regente. Ela foi uma das vítimas do coronavírus. Outra vítima de coronavírus foi o desenhista e educador Daniel Azulay (27 de março). Daniel Azulay se consagrou com programas como A Turma do Lambe Lambe, grande sucesso nas décadas de 70 e 80 além de escrever livros de sucesso pras crianças e Riachão (30 de março), sambista baiano autor de Cada macaco no seu galho.

O quadro volta em abril torcendo para que essa pandemia passe logo.

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1 Comentários

FABIOTV disse…
Olá, tudo bem? Coronavírus, coronavírus e coronavírus. Rs... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br