Top 5: MEC em crise e Temer de novo réu

A semana termina e ninguém entendeu o que se passou no Ministério da Educação com um festival de trapalhadas enquanto isso o ex- presidente Temer mal ficou preso por uma semana é réu em mais um esquema.

1 - As trapalhadas do MEC: A gestão do ministro Ricardo Vélez Rodriguez foi responsável por um festival de trapalhadas que começaram com a demissão do presidente do INEP Marcus Vinícius Rodrigues que era o responsável pelo órgão que editou uma portaria que adiava a avaliação do nível de alfabetização e que acabou revogada, no dia seguinte foi a vez do diretor que era o responsável pelo ENEM pedir demissão. Desde o começo do governo Bolsonaro 13 dirigentes do alto escalão do MEC pediram demissão. O presidente chegou a cogitar a demissão do ministro, mas ficou calado.

2 - Michel Temer: O ex- presidente Michel Temer ficou apenas quatro dias na cadeia graças à decisão do desembargador Antônio Ivan Athiê, mas mal saiu da cadeia veio uma nova dor de cabeça. A Justiça Federal acolheu denúncia de corrupção passiva no caso do ex- assessor Rodrigo Rocha Loures que foi flagrado com uma mala da JBS no valor de R$ 500 mil acusando Temer de ser o destinatário do dinheiro. E devem vir mais acusações contra o ex- presidente nos próximos dias pois o MPF deve enviar a denúncia do quadrilhão do MDB e da Máfia dos Portos.

3 - A polêmica com 1964: Neste sábado o TRF 1 cassou decisão da Justiça que proibia o governo de Jair Bolsonaro relembrar o 31 de março de 1964 através de atos alusivos. Amanhã completam 55 anos do golpe militar que mergulhou o país na ditadura durante 21 anos e os atos estão liberados.

4 - Queda de barragem: Depois de Brumadinho mais um caso de queda de barragem deixam rastros de destruição. Em Rondônia 100 famílias ficaram isoladas devido à uma tromba d'água que levou sete pontes da Rodovia 157.

5 - Brexit adiado: O Parlamento britânico recusou nova tentativa de acordo da primeira ministra Thereza May por 344 votos contra e 286 à favor. Com isso o Brexit não pode mais ser prorrogado até o dia 22 de maio e a nova data fixada é 12 de abril.

Imagem da semana

Em Argel, capital da Argélia manifestantes tomaram as ruas para pedir a renúncia do presidente Abdelazziz Boutefilka. Ele está no poder há 20 anos e ele adiou a eleição que estava marcada para este ano pois os manifestantes são contrários á um quinto mandato, mas que não aparece em público desde 2013. Aliados chave do presidente já o abandonaram devido aos problemas de saúde.

Semana que vem o quadro retorna.