Hoje no terceiro capítulo do Top 10 Olímpico Brasil destacaremos a história de Aída dos Santos.
Bem antes das mulheres brasileiras começarem a brilhar em Jogos Olímpicos a partir de Atlanta nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964 uma jovem de 27 anos brilhou e por muito pouco não conquistou medalha. Aída dos Santos era professora de educação física, geógrafa e era atleta do salto em altura. Aída era a única mulher na delegação que foi aos jogos olímpicos no Japão e ao chegar em Tóquio não foi oferecida estrutura nenhuma pois nem tinha técnico muito menos roupa pra cerimônia de abertura e para competir esteve em dois estandes de competição, só que nem estava inscrita. Sua saga continuou ao se classificar pra final e sem apoio e desprezada pelos dirigentes recebeu ajuda do peruano Roberto Abugatas e recebeu atendimento médico devido á uma torção no tornozelo e com garra conquistou o quarto lugar saltando 1,74. Foi o melhor resultado de uma atleta brasileira até então. Aída dos Santos foi reconhecida com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva e agraciada com o Diploma Mundial mulher e esporte, premiação especial do COI. Ela é mãe de Valeska Menezes, a Valeskinha, campeã olímpica em Pequim no vôlei feminino e leva o nome do Complexo Aída dos Santos, complexo esportivo reformado em parceria com a UFF e a prefeitura de Niterói.
Na quinta que vem destaque para a família Grael e suas medalhas olímpicas conquistadas.
Não serão aceitos comentários preconceituosos, racistas e ofensivos, pois os mesmos serão DELETADOS.