Começa a nossa super Retrospectiva de 2022 e como sempre abrimos falando de política, em especial as eleições que agitaram o Brasil no ano.
Dois a menos no começo da largada
João Dória e Sérgio Moro saíram do páreo antes da campanha: o ex- tucano deixou a vida pública e o ex-juiz se elegeu senador
Claro que o fato que marcou o ano político foram as eleições gerais. O ano começou com indefinições na chamada terceira via. Sérgio Moro deixava o Podemos e se transferia pro União Brasil, pois ele não pode se lançar candidato à presidente, apesar de vir em terceiro lugar nas pesquisas e não crescer e por causa disso desistiu de concorrer ao Planalto. João Dória por sua vez sofria com os problemas da cúpula do PSDB mesmo tendo vencido as prévias partidárias. Em 23 de maio Dória anuncia sua saída da disputa presidencial e três semanas depois sai do partido se retirando da vida pública.
Os escândalos que abalaram o último ano do governo Bolsonaro
Milton Ribeiro deixou o MEC depois da revelação do esquema do gabinete paralelo na pasta
Antes da campanha esquentar o governo Bolsonaro entrou em seu último ano que começou com um grave escândalo na educação. O jornal O Estado de S.Paulo revela no dia 18 de março a existência de gabinete paralelo na pasta sob o comando de Milton Ribeiro. A denúncia era de que ele recebia pastores que controlavam a agenda do ministro, quatro dias depois a Folha de S.Paulo divulga áudios revelando que o MEC priorizava pastores a pedido do presidente e a situação ficou insustentável no dia 28 quando o Estadão publica foto de bíblias com a foto do presidente eram distribuídas aos pastores. Milton Ribeiro pediu demissão no mesmo dia acusado de tráfico de influência e seria preso em 22 de junho. Novos áudios foram divulgados e apontam a interferência de Bolsonaro que temia uma investigação mais profunda da polícia.
Assédio na Caixa foi o bastante para Pedro Guimarães que foi demitido da presidência do banco
Um outro escândalo veio na presidência da Caixa Econômica Federal. Denúncias de assédio sexual levam à demissão de Pedro Guimarães. Ele foi acusado por cinco funcionárias do banco de assédio moral e sexual, pois ele era um dos homens mais próximos de Jair Bolsonaro. Daniella Guimarães assumiu a presidência da entidade em julho. Na Petrobras houve duas trocas no comando. Joaquim Silva e Luna deixou a presidência em abril sendo substituído por Mauro Coelho, mas ele ficou dois meses e meio devido á pressão forte do governo por causa dos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis. Cláudio Paes de Andrade assumiu o cargo em junho. E ainda teve a revelação de que a família Bolsonaro comprou 107 imóveis, sendo 51 deles com dinheiro vivo.
E ainda teve gente que insiste em desafiar o Supremo. O deputado Daniel Silveira voltou a desafiar os ministros se recusando a usar tornozeleira eletrônica e acabou condenado em abril a 8 anos e 9 meses de prisão, mas Bolsonaro resolveu conceder indulto gerando uma crise política desnecessária.
O ano da eleição mais polarizada e acirrada na história
A partir de agora vamos falar das eleições. No início da postagem falei das saídas de Dória e Moro, agora é hora de falarmos do pleito que começou a esquentar a partir de julho com a definição das candidaturas nas convenções dos partidos. O primeiro a anunciar candidatura foi Ciro Gomes no dia 20 de julho, no dia seguinte foi a vez de Lula, no dia 23 André Janones, no dia 24 Jair Bolsonaro, no dia 26 Simone Tebet. No dia 30 Sofia Manzano e Felipe D'Ávila e no dia 5 de agosto Soraya Thronicke. Janones desistiu no dia 4 de agosto e se juntou a Lula.
Vítimas da polarização tóxica
Maurício Arruda e Benedito Cardoso foram vítimas de quem pensa o contrário sendo mártires da polarização
A campanha eleitoral foi tensa e ao mesmo tempo violenta. Durante o período houve casos de mortes motivadas por política. A primeira delas no dia 9 de julho abalou o país. Marcelo Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos numa festa temática com o PT sendo o tema. O policial Jorge da Rocha Guaranho que era defensor de Jair Bolsonaro invadiu a festa aos gritos e atirou em Maurício que morreu horas depois. Era apenas o começo da tensão motivada pela polarização. Em setembro houve mais um caso motivado pela polarização com a morte à facadas de Benedito Cardoso que era defensor de Lula. Além disso houve ataques com bombas feitas de fezes contra petistas e sobrou até pra Milton Ribeiro, ex-ministro da educação.
A resposta da democracia
Sociedade divulga carta em favor da democracia dando a resposta aos ataques de Bolsonaro
Um dia histórico, assim foi o 11 de agosto, dia que o país dá a resposta aos frequentes ataques de Bolsonaro à democracia. 45 anos depois da histórica Carta aos Brasileiros uma nova carta em favor da democracia é lida. Mais de 1 milhão de pessoas assinaram o documento.
O guardião da democracia
Alexandre de Moraes assumiu o TSE e mostrou firmeza durante todo o processo eleitoral combatendo a rede de fake news e toda e qualquer tentativa de ataque ao processo eleitoral, antes em março determinou o bloqueio do aplicativo Telegram por 24 horas e depois liberado porque o aplicativo se comprometeu a combater as fake news. Em 16 de agosto começava oficialmente a campanha e os quatro principais candidatos foram às ruas para buscar o voto do eleitor. Nos dias 22 a 26 de agosto eles foram sabatinados na bancada do Jornal Nacional, no dia 26 começava a propaganda política no rádio e na televisão.
O imbrochável discurso no dia do bicentenário da Independência
O dia 7 de setembro foi marcado pelas comemorações do bicentenário da Independência e nesse dia Bolsonaro transforma a comemoração em ato de campanha e no discurso se dizia imbrochável e voltou toda sua carga de ataques ao STF e aos partidos de esquerda. Ainda fez outro ato de campanha nos funerais da Rainha Elizabeth promovendo outro discurso.
Padre Kelmon virou linha auxiliar de Bolsonaro nos debates onde Vera Magalhães foi alvo de bolsonaristas
No primeiro turno houve três debates na Band, SBT e Globo. E houve troca de acusações entre Lula e Bolsonaro. Os dois promoveram um festival de declarações acusando um a outro, ao mesmo tempo Simone Tebet mostrou equilíbrio tentando apresentar propostas em meio ao tiroteio. No debate do SBT apareceu a linha auxiliar de Bolsonaro, o Padre Kelmon, candidato do PTB. Nesse debate Lula não participou. Bolsonaro virou alvo pelas mulheres, no debate da Band ele agrediu verbalmente a jornalista Vera Magalhães que questionou sobre o atraso na compra de vacinas contra a Covid. A mesma Vera depois seria alvo de agressão no debate dos candidatos ao governo de São Paulo organizado pela TV Cultura quando discutia com Douglas Garcia que teve o seu celular arremessado pelo mediador do debate, o jornalista Leão Serva. Soraya no debate do SBT retrucou Bolsonaro dizendo não cutucar a onça com vara curta. Voltando aos debates o Padre Kelmon virou motivo de piada, tanto é que foi chamado de padre de festa junina pela candidata Soraya no debate da Globo, no mesmo debate Felipe D'Ávila falou um que tistreza nas suas considerações finais.
A batalha do primeiro turno
E veio o dia 2 de outubro. O Brasil foi às urnas para escolher seus representantes no Congresso (senadores e deputados federais), assembleias legislativas (deputados estaduais e distritais), governadores e presidente da república. E o resultado mostrou a força da polarização com Lula vencendo por apertada margem: 47,9 x 43,6. Simone Tebet foi a terceira colocada deixando pra trás Ciro Gomes que fez uma campanha apagada no seu pior desempenho nesta que provavelmente será sua última eleição presidencial da carreira. A votação do primeiro turno teve enormes filas em algumas localidades. Na minha seção eleitoral onde voto fiquei mais de 3 horas na fila pra votar e essa foi uma experiência pra lá de desagradável.
A busca por apoios no segundo turno
Simone Tebet apoiou Lula em nome da democracia e virou o fator decisivo e nos debates muitas acusações e poucas propostas marcaram os embates do segundo turno
O segundo turno teve mais 28 dias de campanha onde Lula e Bolsonaro tiveram de buscar apoio. Lula fechou apoio com o PDT e com Ciro Gomes que preferiu se distanciar, Simone Tebet e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney. Bolsonaro teve apoio de governadores eleitos e membros da classe artística como os cantores sertanejos. Durante a campanha as fake news rolaram à solta. Por um lado a tropa de choque bolsonarista, do outro a turma liderada por André Janones e muitas coisas foram divulgadas levando o eleitor à confusão. Nos debates realizados por Band e Globo muita troca de acusações entre eles marcou os dois encontros e ainda marcou a reaproximação de Sérgio Moro com Bolsonaro, já o presidente foi sabatinado no SBT e na Record.
A semana decisiva
Prisão de Roberto Jefferson e ameaça de Carla Zambelli foram dois fatos que ajudaram na derrota de Bolsonaro
Na reta final da campanha surgem dois fatos que mudam a trajetória do pleito. No dia 23 o ex-deputado Roberto Jefferson que cumpria prisão domiciliar recebeu á bala agentes da Polícia Federal que enviavam uma ordem de prisão. O ataque com granadas e tiros deixou dois agentes feridos. Ele foi preso imediatamente. Na véspera da votação a deputada Carla Zambelli ameaçou com arma dois manifestantes que a xingaram. Ainda teve a resolução do TSE que agiliza a corte a combater a propagação de fake news e a contestação da campanha de Bolsonaro de que havia menos inserções da propaganda da campanha de reeleição que acabou sendo ignorada pelo TSE.
A vitória de Lula e a volta da esquerda ao poder
Depois do vendaval Lula dá a volta por cima e é eleito conclamando pacificar o país no discurso da vitória na Avenida Paulista
30 de outubro de 2022. O Brasil volta às urnas para o segundo turno. A votação é tranquila, mas em alguns estados da região Nordeste houve bloqueios montados pela Polícia Rodoviária Federal impedindo os eleitores de votar. Pela terceira vez na história Luís Inácio Lula da Silva comandará o país. Aos 77 anos Lula passou por um verdadeiro vendaval depois de ter sido preso, acusado de corrupção na Lava Jato, ficar 580 dias na cadeia voltou à ativa e a partir de amanhã, 1º de janeiro de 2023 iniciará o terceiro mandato sendo o presidente mais idoso e o PT volta ao poder. Lula venceu uma das mais acirradas eleições da história desde a redemocratização em 1985. E não foi só isso, ele venceu toda a máquina governista que apelou mundos e fundos para tentar se reeleger. Quando a apuração começou Bolsonaro liderou, mas a virada de Lula surgiu perto das 7 da noite e uma hora depois o TSE o declara presidente eleito. Lula obteve 50,9% dos votos (mais de 60 milhões de votos) contra 49,1% de Bolsonaro que se torna o primeiro presidente que não consegue a reeleição. No discurso da vitória na Avenida Paulista o presidente eleito conclamou que a hora é de unir novamente o país dizendo não existir dois Brasis.
O pós-eleição: um país parado, presidente em silêncio e o começo da transição
Estradas bloqueadas, inconformismo dos bolsonaristas e presidente silencioso marcam o pós-eleição
O resultado das urnas não foi aceito pelos bolsonaristas no pós-eleição. Assim que a vitória de Lula foi confirmada começaram a pipocar protestos e bloqueios nas estradas pelo país. Nos primeiros dias de novembro vários atos de caráter golpista foram registrados paralisando as rodovias. O PL, partido de Bolsonaro tenta melar a eleição lançando um relatório para verificar as urnas no segundo turno, mas ele é rejeitado. O PL é condenado a pagar multa de R$ 22 milhões. Por outro lado Jair Bolsonaro preferiu o silêncio. Quase 48 horas depois da proclamação do resultado discursou de forma tímida, sequer citou o nome do vencedor e depois se recolhe no Palácio da Alvorada. Fica mais de 20 dias sem ir ao Palácio do Planalto em razão de contrair erispela, volta e por duas vezes chora em público durante eventos militares. Faltando dois dias pro fim do governo deixa o país para passar o reveillón na Flórida. Pela primeira vez em 34 anos Bolsonaro ficará sem mandato e a partir de amanhã será ex-presidente podendo se complicar devido à uma enxurrada de processos na justiça que deverão pipocar nos próximos meses apesar de ter mais de 58 milhões de votos no segundo turno.
A transição começa no dia 3 de novembro. Conduzida por Geraldo Alckmin a equipe reúne dados e avalia a situação do país, mas nem tudo são flores. O mercado reage mal a uma fala do presidente eleito por causa da responsabilidade fiscal. Na COP 27 realizada no Egito Lula fez um discurso duro criticando o desmatamento na Amazônia. No começo de dezembro a proposta que garante o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil que voltará a se chamar Bolsa Família, também conhecida como PEC da Transição foi aprovado no Senado. No começo de dezembro são anunciados os nomes dos ministros que vão compor a equipe com Fernando Haddad assumindo a Fazenda, Flávio Dino na Justiça, Rui Costa na Casa Civil e José Múcio na defesa. No dia 12 de dezembro em cerimônia no TSE Lula e Alckmin são diplomados oficialmente e aptos a tomar posse, depois são nomeados os outros integrantes da equipe de governo. Na equipe que irá compor o ministério Fernando Haddad comandará a Fazenda com Simone Tebet no planejamento, na saúde Nísia Trindade será a primeira mulher a comandar a pasta, na educação Camilo Santana terá a missão de reerguer a área, na Casa Civil o escolhido foi Rui Costa, Flávio Dino será o ministro da justiça e Wellington Dias ocupará o posto de ministro do desenvolvimento social.
Horas depois da diplomação Brasília viveu uma noite de terror promovida por baderneiros que protestaram contra a prisão de José Acácio Serere Xavante, um chefe indígena, acusado de participar dos atos antidemocráticos. Veículos foram queimados e prédios depredados. Dias depois do ato a PF prendeu quatro pessoas que coordenavam os atos antidemocráticos. Na véspera de natal bombas foram encontradas e um bolsonarista foi preso acusado de tentativa de atentado pois no apartamento dele foi encontrado um verdadeiro arsenal.
O triunfo da continuidade marca as eleições nos governos estaduais
Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Hélder Barbalho se reelegeram provando a força da continuidade
Nos 26 estados e no Distrito Federal tivemos eleições para os governos, Congresso e assembleias legislativas. Em 17 deles tivemos governadores sendo reeleitos numa demonstração de que a continuidade foi decisiva para a reeleição. Foram reeleitos governadores como Romeu Zema em Minas, Cláudio Castro no Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado em Goiás, Ratinho Júnior no Paraná e Eduardo Leite no Rio Grande do Sul. Pela primeira vez Pernambuco elegeu uma mulher com a vitória de Raquel Lyra, na Bahia o PT seguirá governando o estado com a vitória de Jerônimo Rodrigues.
Tarcísio de Freitas põe fim à era PSDB em São Paulo
Tarcísio de Freitas colocou fim à quase 30 anos do PSDB governando o estado mais rico do país
São Paulo assistiu o fim de uma dinastia. Depois de 28 anos governando o Palácio dos Bandeirantes o PSDB viu seu império ruir e os paulistas elegeram Tarcísio de Freitas do Republicanos. Tarcísio, então apoiado por Jair Bolsonaro derrotou o petista Fernando Haddad e governará o estado mais rico do país, mas ele já deu sinais que deverá se distanciar do bolsonarismo. O PL terá a maior bancada no Congresso com 99 deputados e parlamentares que prometem fazer oposição ferrenha ao governo Lula. Ex-ministros que fizeram parte do governo estarão no Congresso como Sérgio Moro que depois de desistir da candidatura a presidência se elegeu senador pelo Paraná, Tereza Cristina, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol se elegeram.
Ibaneis é reeleito pondo fim à maldição das reeleições em Brasília
Ibaneis Rocha foi reeleito e acaba a maldição que durava 20 anos e Damares Alves vence batalha pelo Senado impondo derrota dura ao casal Arruda
Aqui no Distrito Federal a eleição foi resolvida no primeiro turno, fato que não acontecia desde 2006 e pela primeira vez o governador foi reeleito em primeiro turno, antes Joaquim Roriz havia sido reeleito, mas foi em segundo turno. O governador Ibaneis Rocha do MDB se reelegeu numa campanha onde foi alvo de ataques, mas isso não abalou e com mais de 50% dos votos liquidou a fatura em primeiro turno. Leandro Grass foi o segundo colocado e por muito pouco não levou a disputa pro segundo turno, Paulo Octávio, Izalci Lucas e Leila Barros ficaram para trás. Na disputa para o Senado duas ex-ministras de Bolsonaro duelaram pela preferência do eleitor brasiliense. Flávia Arruda e Damares Alves protagonizaram uma campanha acirrada e perto da votação Damares virou o jogo sendo eleita senadora numa grande derrota para o casal Arruda já que Flávia fica sem mandato o seu marido José Roberto Arruda teve sua candidatura para deputado federal sendo barrada em segunda instância por ser condenado em processo por improbidade administrativa na Operação Caixa de Pandora. Na Câmara dos Deputados a mais votada foi Bia Kicis do PL que acabou sendo reeleita. Também se reelegeram Érika Kokay, Júlio César e professor Reginaldo Veras. Alberto Fraga volta a ter uma cadeira na Câmara. Completam a lista de eleitos Fred Linhares, Rafael Prudente e Gilvan Máximo. Na Câmara Distrital o recorde de votação para um deputado distrital foi quebrado e 28 anos depois o DF tem o novo recordista de votos. Com mais de 51 mil votos Fábio Félix do PSOL se tornou o distrital mais votado da história de Brasília superando a marca que pertencia a Luiz Estevão em 1994. Fábio Félix defende as causas LGBTQIA+. Na nova composição da Câmara Legislativa teremos 11 novos parlamentares numa renovação de quase 50%.
Durante todo o processo eleitoral procurei me manter longe de confusão e ameaça tendo posição neutra não entrando em polêmica e muito menos em discussão política, no Twitter manifestei minha posição política sem ofender ninguém, aliás o que vi no Twitter foi muita ofensa por parte dos bolsonaristas e no dia da eleição só ouvia o choro de quem votou em Bolsonaro, sim, teve gente de minha família que votou nele e só faltaram me xingar, pois não liguei pra isso não dando a mínima. Cansei de ver brigas tolas por causa de política. Aqui no Blog de knunes trouxemos durante o ano informações sobre as pesquisas divulgadas pelo Datafolha e IPEC, os debates tanto locais quanto os nacionais e em setembro trouxe três séries especiais, duas delas falando sobre a história das eleições presidenciais após a redemocratização desde 1989 até 2018 e a história das eleições aqui em Brasília desde 1986 e um serviço especial apresentando as funções dos cargos em disputa na eleição dando sua contribuição à democracia.
A retrospectiva prossegue destacando o que foi notícia na economia.
Não serão aceitos comentários preconceituosos, racistas e ofensivos, pois os mesmos serão DELETADOS.