Os brasileiros voltarão às urnas no dia 30 de outubro para definir o futuro do país nos próximos quatro anos. Vai ter segundo turno entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Com mais de 97% das urnas apuradas os dois candidatos vão ter pela frente mais 27 dias de campanha que será bem tensa e tenebrosa. O petista teve 47,91% dos votos contra 43,65% do candidato que tenta a reeleição. Bolsonaro liderou a apuração até perto das 8 da noite quando Lula virou o jogo. A candidata do MDB Simone Tebet foi a terceira colocada com 4,21% dos votos, Ciro Gomes do PDT teve apenas 3,5% dos votos, Soraya Thronicke do União Brasil teve 0,5% dos votos, Felipe d'Ávila do Novo teve 0,48%.
O resultado do primeiro turno mostra que a polarização entre o petismo e o bolsonarismo está bem mais forte e agora a luta é pelos votos obtidos por Ciro e Tebet que os dois candidatos vão buscar, o que é bem provável que nenhum dos dois candidatos derrotados apoiem um ou outro, principalmente Ciro Gomes que sai menor que entrou numa campanha esquecível, já Simone mostrou equilíbrio nos debates e tem tudo pra trilhar um bom caminho no futuro, o que é certo é que a terceira via fracassou pois nomes como João Dória e Sérgio Moro que apareciam na fase de pré-campanha não decolaram devido à força da polarização.
Pesou também o alto número de abstenções. Mais de 20% da população apta a votar se absteve e houve vários locais onde houveram filas inclusive na seção em que votei hoje no Centro de Ensino Fundamental 09 de Sobradinho II levei mais de 3 horas pra votar pois vários idosos tinham dificuldade na coleta da biometria e atrasou a votação. Cheguei por volta das 11 da manhã e só saí do local de votação perto das 3 da tarde, mas agora no segundo turno será bem rápido.
Agora o destino do Brasil está em minha mão e nas nossas mãos. Lula ou Bolsonaro, quem será o novo presidente do país?
Ficou claro que Ciro Gomes ficou pequeno demais, fez uma campanha sofrível e teve uma desidratação de votos que o leva a pensar que nunca mais se candidata à presidente, agora o que vemos também é a polarização que segue forte entre Lula e Bolsonaro. Não irei mudar meu voto pois serei forte e resiliente para evitar que pessoas de minha família façam mudar meu voto e no Twitter não irei me manifestar politicamente nos próximos dias pois apenas observarei o que vão falar.
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