O ano era 2014. O esporte brasileiro ainda estava em ressaca depois do infame 7 x 1 na semifinal da Copa do Mundo em casa quando um surfista vindo de Maresias começava a escrever seu nome na história do esporte e em 19 de dezembro de 2014 Gabriel Medina conquistava em Pipeline seu primeiro título mundial, o segundo veio quatro anos depois na mesma praia do Havaí e nesta terça feira em Trestles se igualou a gênios da prancha como Tom Curren, Andy Irons e Mick Fanning se sagrando tricampeão mundial de surfe. Foi a volta por cima depois das polêmicas na Olimpíada de Tóquio onde ficou sem medalha e a consagração de um dos maiores nomes do esporte brasileiro em todos os tempos. A final foi com os cinco melhores surfistas da temporada e Medina entrou já classificado pra decisão que acabou sendo contra Filipe Toledo que eliminou na semifinal Ítalo Ferreira, campeão olímpico e então campeão mundial. A decisão foi em melhor de três confrontos e medina acertou um sensacional backflip para vencer a decisão e ainda teve presença de tubarão de 2 metros que fez paralisar a decisão. Gabriel Medina conquista o seu terceiro título e o Brasil chega ao quinto título em 7 anos pois Adriano de Souza em 2015 e Ítalo Ferreira em 2019 se sagraram campeões mundiais e ainda temos o título olímpico de Ítalo Ferreira em Tóquio. É a Brazilian Storm que veio pra ficar e com muitos anos de domínio pela frente. E por muito pouco não tivemos um título inédito no feminino pois Tatiana Weston - Webb ficou com o vice campeonato perdendo para a havaiana Carissa Moore que é pentacampeã.
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