Brasil se despede da Paralimpíada igualando o feito do Rio e jogos são encerrados celebrando a diversidade

Kleber Nunes
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 Fotos de Alê Cabral/CPB


O Brasil fechou sua participação nas Paralimpíadas de Tóquio com mais uma medalha: Alex Pires conquistou a medalha de prata na maratona masculina classe T46 para deficientes de membros inferiores. A láurea faz com que o país iguale a campanha dos jogos do Rio quando conquistamos 72 medalhas, mesma quantidade de agora nos jogos de Tóquio. Com 22 ouros o país supera em número de medalhas douradas a campanha de Londres onde conquistamos 21 ouros e terminamos os jogos paralímpicos na sétima posição no quadro geral de medalhas que teve a China como grande vencedora com 207 medalhas no total sendo 96 de ouro.

Getty Imagens e Takuma Matsushita/CPB


E os jogos paralímpicos foram encerrados com uma cerimônia celebrando a diversidade. O recado dado na cerimônia é de que o mundo seja mais inclusivo para as pessoas com deficiência. Os japoneses celebraram o fim dos jogos com muita música e luzes. Os paratletas dos 160 países entraram no estádio olímpico com miniespelhos que formaram uma torre no final simbolizando a construção de uma cidade fictícia. Nosso porta bandeira foi Daniel Dias, dono de 27 medalhas paralímpicas e que agora está aposentado e exercerá um novo papel: será o novo representante do conselho de atletas juntamente de outros quatro paratletas. Os atletas do Afeganistão que fugiram do país dominado pelo talibã e que estão protegidos pelo Comitê Paralímpico puderam participar do desfile. Na parte dos discursos o presidente do Comitê, o brasileiro Andrew Parsons agradeceu aos japoneses, aos atletas e a todos os envolvidos na realização dos jogos paralímpicos. A passagem de bastão foi simbólica com a bandeira paralímpica passando das mãos da governadora de Tóquio Yuriko Koike até chegar às mãos da prefeita de Paris Anne Hidalgo. A pira paralímpica que ficou acesa por 12 dias foi apagada ao som de What a Wonderful World de Louis Armstrong em uma emocionante performance do cantor japonês Atushi Okuno deixando na mente de todos nós o desejo de um mundo mais inclusivo. E com isso encerro aqui nossa cobertura das paralimpíadas de Tóquio esperando que daqui a três anos em Paris o mundo esteja melhor e mais inclusivo. Arigatô Tóquio e até 28 de agosto de 2024 quando começam as paralimpíadas de Paris.

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