Rogério Capela e Miriam Jeske/CPB e Reuters
O esporte paralímpico brasileiro escreve neste 31 de agosto de 2021 um capítulo especial na sua história. O país atingiu a marca de 100 medalhas de ouro na história dos jogos paralímpicos e a marca centenária veio na noite de ontem com Yeltsin Jacques que venceu a prova dos 1500 m classe T11 e com recorde mundial pra conta: 3min57s60. O Brasil ainda conquistou mais um ouro, o 101º da história e o 14º em Tóquio com Maria Carolina Santiago na natação ao vencer a prova dos 100 m livres classe S12. Carol voltou pra piscina e com muita garra ajudou o Brasil a ganhar medalha de prata no revezamento 4 x 100 m misto 49 pontos ao lado de Wendell Belarmino, Douglas Matera e Lucilene Souza. A natação ainda conquistou mais duas medalhas com Gabriel Bezerra, prata nos 200 m medley SM14 e Mariana Gesteira, bronze nos 100 m livre clase S9. O Brasil ainda conquistou prata com Raissa Rocha Machado no lançamento de dardo classe F56 e nos 400 m rasos T20 Jardênia Félix de apenas 17 anos foi bronze. No goalball masculino nossa seleção passou pela Turquia por 8 x 4 e va disputar a semifinal contra a Lituânia, no futebol de 5 a seleção goleou a França por 5 x 0 e garantiu o primeiro lugar do grupo A e no vôlei sentado o Brasil perdeu pra Alemanha por 3 sets a 1, mas se classificou nos critérios de desempate pra terminar em segundo graças à vitória do Irã sobre a China. O time disputa a semifinal contra o Comitê Paralímpico Russo. O dia ainda teve uma desclassificação dolorosa no atletismo e em dose dupla nos 100 m rasos T11 com Jerusa Geber e Thalita Simplício por que seus guias soltaram as cordas que arrebentaram. A China lidera o quadro de medalhas com 132 medalhas conquistadas sendo 62 de ouro e o Brasil segue no sexto lugar com 42 medalhas conquistadas.
0 Comentários