Hoje é a vez de apresentarmos um esporte que também debuta nos Jogos Olímpicos em Tóquio, o surfe.
Esporte individual criado nas Ilhas da Polinésia foi difundido no Havaí, a meca do esporte. No século passado através de Duke Kahanamoaku o surfe foi difundido e em 1920 começaram a ser disputados os primeiros campeonatos na Califórnia. Em 1960 o surfe vira esporte profissional e é criada a Associação Mundial de Surfe que organiza o circuito mundial de surfe que começa a ser disputado a partir de 1976.
As manobras conhecidas e executáveis são os tubos onde o surfista fica envolto pela onda e passa pela parede de água e o aéreo onde o surfista usa a onda como rampa e alça voo pousando sobre a água.
A prancha
Principal instrumento do surfista é feita de materiais diversos sendo os mais utilizados os produzidos por poliuretano e de polietileno além da fibra de vidro.
Dentre os maiores nomes da história se destaca o multicampeão Kelly Slater, detentor de 11 troféus mundiais, mas que não vai competir em Tóquio e o havaiano Andy Irons, reverenciado pelos surfistas e contemporâneo de Slater, tricampeão mundial entre 2002 e 2004.
O Brasil de 2014 pra cá se tornou uma das potências da modalidade, antes pioneiros como Pedro Paulo Lopes, o Pepê, Teco Padaratz, Jojó de Olivença e Fábio Oliveira participaram com destaque no circuito mundial e em 1999 Victor Ribas foi o terceiro colocado no circuito. Mas a partir do surgimento da Brazilian Storm o país vem dominando o esporte e nos seis últimos anos quatro títulos mundiais foram conquistados por nossos surfistas: dois com Gabriel Medina, um com Adriano de Souza, o Mineirinho e o mais recente conquistado em 2019 por Ítalo Ferreira.
O local de competições
Localizada a 64 km de Tóquio a praia de Tsurigaski em Chiba receberá as disputas da primeira edição olímpica que o surfe fará parte dos Jogos Olímpicos. Como a modalidade depende das condições climáticas provavelmente não haverá a final na data programada e uma janela ficará aberta até o final dos jogos.
O Brasil nos jogos
Os dois últimos campeões mundiais estarão na disputa e provavelmente vão disputar a final olímpica. Gabriel Medina e Ítalo Ferreira chegam como favoritos à disputa no masculino. No feminino o Brasil será representado por Silvana Lima e Tatiana Weston - Webb.
Amanhã os saltos ornamentais
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