Neste domingo o automobilismo brasileiro perdeu o ex- piloto e empresário André Ribeiro aos 55 anos, vitimado por um câncer no intestino que ele mantinha em sigilo. A informação foi divulgada pela empresa Group1 onde trabalhava como diretor de relacionamentos e desenvolvimento de negócios. Piloto que trocou a carreira de advogado pelas pistas começando tardiamente a carreira onde correu de kart e Fórmula Ford no Brasil, foi pra Europa onde correu na Fórmula Opel e Fórmula 3 inglesa e em 1994 trocou o velho Continente pelas pistas americanas onde foi vice campeão da Indy Lights e em 1995 subiu junto da Tasman pra Fórmula Indy e no mesmo ano ganha o GP de New Hampshire. Em 1996 vence duas corridas: uma delas inesquecível e marcante pra mim, a vitória em 17 de março no primeiro Grande Prêmio do Brasil disputado no Rio de Janeiro no extinto autódromo de Jacarepaguá. André venceu a corrida, a primeira no país em uma categoria de ponta depois da morte de Ayrton Senna e virou celebridade em questão de dias e depois venceu em Michigan na corrida em que Emerson Fittipaldi sofreu o grave acidente que encerrou a carreira do piloto. Ainda correu mais um ano na Tasman e se transferiu pra equipe Penske em 1998 e no início de 1999 abandonou as pistas aos 33 anos e iniciou carreira de empresário nas empresas de Roger Penske além de ter sido comentarista na Record quando a emissora transmitiu a Indy em 2001, foi sócio de Pedro Paulo Diniz no Renault Speed show e gerenciou a carreira de Bia Figueiredo. Os nossos sentimentos á família de André Ribeiro.
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