Semana em Resumo: A guerra política pela vacina dá o tom da semana

Kleber Nunes
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A semana que termina teve mais um capítulo da guerra política pela vacina no Brasil 


1 - A novela da CoronaVac: A crise causada pela compra da vacina chinesa começou na terça quando o Ministério da Saúde se reuniu virtualmente com 24 governadores acertando a compra por R$ 2,6 bilhões de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac. A vacina desenvolvida pela Sinovac com o Instituto Butantan está na fase final de testes, aí na quarta o presidente Jair Bolsonaro disse nas redes sociais que não compraria a vacina chinesa. Aí entrou em cena o governador de São Paulo João Dória que se manifestou dizendo que não se deve avaliar a origem mas sim a eficácia da vacina. No fim da semana a Anvisa liberou a importação de 6 milhões de doses da vacina chinesa. Nesta semana um voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina da universidade de Oxford morreu devido à complicações da Covid-19 e segundo a TV Globo ele tomou apenas o placebo. A pandemia no Brasil segue em tendência de queda, apesar de ter levado mais de 156 mil vidas. Na Europa a segunda onda teve recorde de casos na Alemanha e na Irlanda as autoridades decretaram o lockdown. 


2 - Corrida presidencial americana na reta final: Nesta semana tivemos o último debate entre os candidatos Donald Trump e Joe Biden. Num clima mais civilizado os dois postulantes à Casa Branca até atacaram um contra o outro. A pandemia foi o tema central do debate e Biden divergiu de Trump afirmando que o presidente não tem plano claro. Neste sábado Trump votou antecipadamente no estado da Flórida, um dos mais importantes estados americanos que já abriu a votação. Nos Estados Unidos o sistema eleitoral é diferente do brasileiro e o vencedor não é pelo voto popular como aqui, mas sim por um Colégio Eleitoral e pra ser eleito o candidato precisará alcançar 270 votos. O curioso é que lá a votação ainda é feita em cédulas de papel ao invés da urna eletrônica e os eleitores votam pelo correio. A revista americana Time mudou seu logotipo na capa da sua edição pela primeira vez em quase 100 anos de publicação e expôs a palavra vote. 

3 - União homoafetiva: O papa Francisco fez nesta semana uma declaração histórica que repercutiu no mundo inteiro. O pontífice disse que os homossexuais são filhos de Deus e tem direito à uma família. A mensagem do papa foi interpretada como um sinal forte e claro aos países onde a igreja se opõe a casais do mesmo sexo.

4 - Novo presidente na Bolívia: O esquerdista Luís Arce, aliado do ex- presidente Evo Morales foi eleito presidente do país com uma votação expressiva. Arce teve 55% dos votos válidos contra 28% de Carlos Mesa. Ex- ministro da economia no governo de Evo Morales Luís Arce foi felicitado por todos os países sendo o Brasil o último a reconhecer sua eleição. 

5 - Combate aos incêndios: Nesta semana o Ibama determinou o retorno dos brigadistas ao combate contta incêndios no Pantanal. O Ministério da Economia liberou R$ 16 milhões mensais até dezembro para que o Ministério do Meio Ambiente regularize os trabalhos. A volta vem em um momento que as queimadas tanto no Pantanal quanto na Amazônia atingem recordes históricos.

Imagem da semana

Falando em queimadas nesta semana um símbolo da devastação do fogo no Pantanal voltou a seu habitat natural. A onça pintada ousado, um macho se recuperou das queimaduras das patas onde recebeu tratamento e voltou à natureza esbanjando saúde.

Semana que vem o quadro retorna.

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