A Retrospectiva 2019 segue e hoje vamos falar de economia. O ano econômico marcou a aprovação da Reforma da Previdência, mas o dólar em alta e o desemprego ainda ameaçam os brasileiros e mesmo assim a economia cresce lentamente saindo aos poucos da recessão.
Em oito meses governo apresenta texto e reforma é aprovada em outubro já entrando em vigor em novembro numa vitória particular do ministro Paulo Guedes
A Reforma da Previdência enfim foi aprovada. Depois que outros governos tentaram, mas não conseguiram a reforma aprovada no governo de Jair Bolsonaro. O Congresso aprovou o texto base idealizado pelo ministro Paulo Guedes em dois turnos no Senado. O texto base da Reforma da Previdência prevê uma idade mínima definida para a aposentadoria com 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, o tempo mínimo de contribuição passou a ser de 25 anos para ambos os sexos, 20 para os homens e 15 para as mulheres. Outra novidade é o sistema de pontuação onde o trabalhador terá de alcançar uma pontuação resultante da soma da idade mais o tempo mínimo de contribuição. Haverá aumento nas alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto estabelecido pelo INSS e o servidor terá direito às regras de transição e escolher a mais vantajosa.
A economia se recupera em marcha lenta
O desemprego manteve a quantidade de 12 milhões, mas aos poucos os empregos voltam na economia que cresce de forma lenta
Enquanto isso a economia brasileira segue seu caminho lento de recuperação. Continuamos com um alto número de desempregados que são 12 milhões mas neste ano o emprego informal cresceu com a geração de vagas. A taxa de juros chegou neste ano chegou ao nível mais baixo da história com 4,5% em dezembro e o PIB no terceiro trimestre registrou crescimento de 0,6% numa leve aceleração econômica. No primeiro trimestre o PIB chegou a ficar em 0, no segundo trimestre subiu pra 0,5% e no terceiro houve aumento. No acumulado de 12 meses o PIB subiu 1% num resultado um pouco melhor que o estimado pelo mercado. A inflação está sob controle e os índices podem terminar o ano abaixo do centro da meta e o crédito se expandiu. Para contribuir com o retorno do consumo o governo autorizou os saques do FGTS que ajudarão a injetar mais dinheiro na economia. Os saques são limitados a R$ 500,00.
O dólar sobe e bate recordes
Moeda norte americana atinge níveis mais altos em sua cotação no Brasil
Mesmo com a inflação baixa e os juros baixos o dólar está nas alturas. A moeda norte americana atingiu em 2019 seus recordes na história. Em novembro o dólar chegou a custar R$ 4,25 e essa alta foi impulsionada por declarações do ministro sobr o retorno do AI - 5.
Guerra comercial que gera tensão no mercado
Donald Trump e Xi Jimping se encontram no Japão, mas acordo pra barrar a guerra ficou pra 2020
A guerra comercial entre Estados Unidos e China prosseguiu em 2019. Os dois países travaram uma guerra de anúncios e ameaças de tarifar produtos. A China não gostou e reagiu desvalorizando sua moeda, o Iuan e foi acusada de fazer manipulação cambial. Os dois países voltaram a sentar na mesa de negociações mas o acordo foi adiado para o próximo ano.
Um acordo pra história
Bandeiras do Mercosul e da União Europeia juntas: acordo demorou 20 anos para ser concretizado
Em 2019 o Mercosul conquistou sua mais importante vitória. O bloco econômico depois de 20 anos de negociações com a União Europeia assinaram em Bruxelas o acordo comercial entre os dois blocos que prevê zerar as tarifas de importação sobre mais de 90% do comércio bilateral, mas a maioria dessas taxas devem ser zeradas antes do prazo. Bens, serviços e investimentos além de compras do governo serão os setores que se beneficiarão com o acordo e estima - se que dentro de 15 anos as exportações de produtos brasileiros terão acréscimo de US$ 100 milhões anuais e que o aumento dos investimentos chegue a US$ 113 milhões. A indústria e o agronegócio do Brasil também serão beneficiados com o acordo. Juntos os dois blocos representam o segundo maior mercado comercial do mundo ficando atrás da China.
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Em 2019 o Mercosul conquistou sua mais importante vitória. O bloco econômico depois de 20 anos de negociações com a União Europeia assinaram em Bruxelas o acordo comercial entre os dois blocos que prevê zerar as tarifas de importação sobre mais de 90% do comércio bilateral, mas a maioria dessas taxas devem ser zeradas antes do prazo. Bens, serviços e investimentos além de compras do governo serão os setores que se beneficiarão com o acordo e estima - se que dentro de 15 anos as exportações de produtos brasileiros terão acréscimo de US$ 100 milhões anuais e que o aumento dos investimentos chegue a US$ 113 milhões. A indústria e o agronegócio do Brasil também serão beneficiados com o acordo. Juntos os dois blocos representam o segundo maior mercado comercial do mundo ficando atrás da China.
A Retrospectiva prossegue nesta quarta com os fatos nacionais do ano.
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