A série especial sobre a década de 2010 entra na parte esportiva e como sempre começamos com cheiro de gasolina. Aqui vamos apresentar resumidamente como foi esta década no automobilismo.
Duas eras, um novo parâmetro na F1
Sebastian Vettel dominou nos quatro primeiros anos da década, mas a partir de 2014 Lewis Hamilton e a Mercedes elevaram o nível e o inglês se aproxima das marcas de Schumacher que jamais iriam ser alcançadas
Sebastian Vettel dominou nos quatro primeiros anos da década, mas a partir de 2014 Lewis Hamilton e a Mercedes elevaram o nível e o inglês se aproxima das marcas de Schumacher que jamais iriam ser alcançadas
A Fórmula 1 começou a década com o reinado de Vettel, mas termina a década com o reinado absoluto de Lewis Hamilton. Duas metades distintas de domínio de dois sensacionais pilotos. A era Vettel foi de 2010 até 2013 quando o alemão liderou a Red Bull conquistando quatro títulos seguidos. Com a mudança de regulamento veio a era dos motores híbridos e quem passou a dominar foi a Mercedes que levou todos os cinco títulos, quatro deles com Hamilton e um com Nico Rosberg. Hamilton vem aos poucos quebrando todos os recordes, pois ele já superou o recorde de poles que pertencia à Schumacher e está perto de alcançar as 91 vitórias de Schummy quando muitos não acreditavam que essa marca seria quebrada. Falando em Schumacher o alemão voltou a correr em 2010 e disputou três temporadas na Mercedes sem o mesmo brilho de antes e em dezembro de 2013 sofre um acidente de esqui e entrou em coma, desde então não se sabe qual o real estado de saúde e se ele sobreviveu às sequelas desse acidente.
A perda de protagonismo e a decadência do Brasil na categoria
Em 2010 o Brasil tinha quatro pilotos e o último a entrar foi Felipe Nasr, mas depois da aposentadoria de Felipe Massa o país ficou sem ninguém disputando o campeonato
Terceiro maior vencedor da história com 101 vitórias e 8 títulos mundiais na Fórmula 1 o Brasil começou a década com quatro pilotos e termina sem nenhum. De protagonista o país virou coadjuvante até desaparecer refletindo na falta de investimentos e no desisnteresse. Em 2010 quatro pilotos representaram o país: Felipe Massa (Ferrari), Rubens Barrichello (Williams), Lucas di Grassi (Virgin) e Bruno Senna (Hispania). O mesmo Felipe Massa esteve quase a década inteira correndo até se aposentar em 2017, desde então nenhum representante do país disputa a temporada. Felipe sofreu na Ferrari, em especial no GP da Alemanha de 2010 quando liderava para vencer quando teve de obedecer à uma ordem de equipe permitindo que Fernando Alonso o ultrapassasse. Então sua carreira decaiu até que em 2014 ele renasce fazendo uma boa temporada na Williams, mas a equipe inglesa perde a mão a partir de 2015 e hoje a equipe está relegada ao fundão do grid. Bruno não repetiu os feitos de seu tio Ayrton e teve chances na Renault e deixou a categoria em 2012, Barrichello se aposentou em 2011 e voltou a correr no Brasil sem antes disputar uma temporada completa na Indy e depois foi campeão na Stock Car e Lucas di Grassi reencontrou seu rumo disputando a Fórmula E onde foi campeão na temporada 2016/17. O último piloto a entrar e disputar a categoria foi Felipe Nasr. Ele estreou na Sauber e logo na estreia obteve um quinto lugar, mas o carro era ruim e ele não teve melhores resultados, no ano seguinte foram dele os únicos pontos obtidos pela equipe, mas sem o combustível financeiro deixou a categoria e hoje corre em categorias de turismo onde no ano passado foi campeão da IMSA.
Dixon é o rei da década na Indy
Dixon é o rei da década na Indy
Helinho e Tony viveram bons momentos na década com destaque para a vitória de Kanaan na Indy 500 em 2013 e Scott Dixon foi o grande vencedor da década
Já na Fórmula Indy a situação é idêntica. Nossos pilotos deixaram de ser protagonistas e viraram coadjuvantes. No começo da década sete pilotos representavam o país Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Vitor Meira, Bia Figueiredo, Mário Moraes, Mário Romancini e Raphael Matos e chegamos ao fim da década com Tony Kanaan e Matheus Leist disputando corridas sem chance de vencer pela equipe Foyt, a pior do grid. Em 2010 Tony e Helinho brigavam por vitórias sendo que Helinho chegou três vezes à disputa do título sendo vice campeão nas três. Tony viveu em 2013 o seu grande momento ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis se juntando à Emerson Fittipaldi que venceu duas, Hélio Castroneves que venceu três e Gil de Ferran que venceu uma vez. Em 2010 a Indy chegava ao Brasil com a realização da São Paulo Indy 300 no circuito de rua montado no Anhembi. Foram quatro anos de disputa sendo que nos três primeiros só deu Will Power e em 2013 o canadense James Hinchcliffe vencendo a prova. Em 2014 o então governador de Brasília Agnelo Queiroz celebra contrato para trazer a Indy pra Brasília, só que o autódromo da capital chegou a entrar em reforma, mas a corrida foi cancelada à pedido do Ministério Público devido à uma série de irregularidades e a Indy não pisou mais os pés no Brasil. Na década o maior vencedor foi Scott Dixon que ganhou três títulos, seguidos de Josef Newgarden e Dario Franchitti que ganharam dois títulos cada. Completam a lista Ryan Hunter - Reay, Will Power e Simon Pagenaud.
Equilíbrio de forças na NASCAR
Jimmie Johnson apesar da má fase foi o grande vencedor da década se igualando à duas lendas da categoria
A NASCAR mostrou nesta década muita competitividade e surgiram novos pilotos ao mesmo tempo que outros se aposentaram. Apesar de estar atualmente em má fase Jimmie Johnson conquistou três títulos na década: 2010, 2013 e 2016 e com sete títulos se igualou à lendas como Richard Petty e Dale Earnhardt. Nesta década se aposentaram pilotos campeões como Jeff Gordon, tetracampeão e Tony Stewart, tricampeão e ganhador em 2011. Dentre os campeões da década destaque para Brad Keselowski, campeão de 2012 com táticas inteligentes e cerebrais, Kevin Harvick, campeão de 2014 com o estilo finalizador, Kyle Busch, campeão de 2015 na base da superação onde chegou a ficar de fora de corridas e deu a volta por cima. Os dois últimos campeões Martin Truex Jr e Joey Logano mostraram velocidade e consistência. Para o futuro nomes começaram a despontar como Chase Elliott, William Byron e Christopher Bell. Sempre em nome da competitividade a NASCAR inovou nesta época com a transformaçao do Chase em playoff a partir de 2014 onde 16 pilotos entravam na disputa nas dez corridas finais da temporada e a cada três corridas quatro eram eliminados até sobrarem quatro para a decisão em Homestead e nas cinco decisões até agora quem venceu a corrida foi também o campeão da temporada. A década começou sendo patrocinada pela empresa de telecomunicações Sprint até 2017 quando entrou o energético Monster dando o nome à divisão principal.
O Brasil chegou a ter destaque na categoria quando em 2011 Nelsinho Piquet e Miguel Paludo disputaram provas na Truck Series. Nelsinho chegou a vencer corridas tanto na Truck como na antiga Nationwide, atual Xfinity Series e Paludo obteve bons resultados, mas a falta de combustível financeiro e o desinteresse fizeram com que os dois deixassem a NASCAR.
O automobilismo do futuro
Nelsinho Piquet e Lucas di Grassi foram campeões mas a Fórmula E ainda não caiu no gosto do público
Nesta década surgiu uma nova categoria com carros elétricos, a Fórmula E. A categoria tem como motor a eletricidade e é uma opção sustentável no automobilismo de competição. Vista como o futuro do automobilismo de competição a Fórmula E ainda não pegou o gosto do público, mas as provas são sempre bem disputadas e com finais imprevisíveis. Em cinco temporadas até aqui Brasil, Suíça e França levaram os troféus. Na primeira temporada o campeão foi Nelsinho Piquet, na segunda o título foi de Sebastién Buemi, na terceira deu Lucas di Grassi e nas duas últimas temporadas o francês Jean Eric Vergne ficou com o título.
Uma hegemonia se estabelece na Moto GP
Marc Marquez chegou e a Moto GP nunca mais foi a mesma conquistando seis títulos
Nas duas rodas uma era se estabeleceu. A era Marc Marquez. O espanhol dominou as rédeas da Moto GP e desde 2013 estabeleceu uma hegemonia conquistando nada mais nada menos que seis títulos na principal categoria das motos.
A estagnação de nosso automobilismo
Autódromo de Brasília está abandonado depois da reforma inconclusa e não recebe mais corridas desde então
Por aqui o nosso automobilismo está estagnado. Isso se reflete na falta de investimentos na formação de pilotos e a falta de categorias de base. Chegou a tentar fazer uma categoria para a formaçao de pilotos, a Fórmula Futuro idealizada por Felipe Massa e que durou apenas dois anos e os poucos pilotos que tentam a sorte na Europa vão com pouca experiência, é o caso de Pedro Piquet que hoje corre na Fórmula 3 e Sérgio Sette Câmara, cotado pra ser o próximo piloto do Brasil na Fórmula 1.
Uma outra e grave razão para a estagnação são os autódromos, mal cuidados e sem perspectiva de reforma uns estão abandonados e outros sofrem com a má administração. O Autódromo de Interlagos é o único capaz de realizar provas de Fórmula 1 e anualmente faz obras pontuais de reformas para garantir a realização do GP Brasil de Fórmula 1. O Rio de Janeiro ficou sem autódromo depois do desaparecimento de Jacarepaguá que deu lugar ao Parque Olímpico da Rio 2016, pois o autódromo que será construído em Deodoro ainda não saiu do papel devido à questões ambientais e jurídicas. O Autódromo de Brasília, inaugurado em 1974 jamais havia passado por reformas até 2014 quando a reforma começou para receber a Indy e sequer foi concluída. Hoje está abandonado à espera de uma solução.
Rubens Barrichello deixou a F1 e se tornou campeão na Stock Car em 2014
A Stock Car é atualmente a categoria de destaque no Brasil e solução para alguns pilotos. Na década surgiram novos talentos que foram campeões, como Marcos Gomes (campeão em 2015), Felipe Fraga (campeão em 2016) e Daniel Serra (campeão em 2017 e 2018) e se juntaram nomes como os de Nelsinho Piquet, Lucas di Grassi e Rubens Barrichello que depois de mais de 300 largadas na F1 foi campeão da categoria em 2014.
A década dos trucks se divide em antes de 2017 e depois de 2017. A Fórmula Truck entrou a década ainda sob o impacto da morte de seu fundador, Aurélio Batista Félix em 2008 mas foi só em 2016 que veio a conta. Problemas administrativos e financeiros levaram à extinção da categoria em 2017 e os pilotos dissidentes se uniram para criar a Copa Truck, um campeonato que ainda está em evolução.
Nesta década o piloto Emerson Fittipaldi viveu um drama. O homem que abriu as portas do sucesso de nossos pilotos enfrenta uma grave crise financeira devido à dívidas e luta pra honrar os compromissos.
Uma década marcada por mortes e sangue
Década fica marcada por acidentes fatais, em especial no ano de 2011 com mortes de Simoncelli e Gustavo Sondermann
Por mais que os equipamentos de segurança evoluem a cada ano que passa o automobilismo ainda é um esporte de risco e nesta década tivemos mortes que mancharam de sangue as competições. O ano de 2011 foi marcado por muitas mortes nas pistas do mundo. No Brasil tivemos mortes de grande impacto como as de Gustavo Sondermann em uma prova da Stock Light. Na Argentina tivemos a morte de Guido Falaschi em uma prova do turismo. Na Moto GP as mortes mais impactantes foram as de Shoya Tomizawa em 2010 e Marco Simoncelli em 2011.
Acidente trágico em Las Vegas abrevia carreira de Dan Wheldon e Justin Wilson morre em Pocono: duas vítimas da Indy na década
Na Indy uma década sangrenta com dois acidentes fatais e outros que deixaram pilotos feridos. Em 2011 um acidente gravíssimo com 15 pilotos tirou pra sempre das pistas o inglês Dan Wheldon, bicampeão das 500 milhas de Indianápolis e campeão de 2005. Wheldon não teve a sorte dos outros e teve a cabeça imprensada contra o muro de Las Vegas. Quatro anos depois em Pocono outro piloto inglês encontrou a morte: Justin Wilson acabou morrendo ao ser atingido por um pedaço do carro de Sage Karam durante a prova de Pocono. Também em Pocono, no ano passado o canadense Robert Wickens escapou da morte num acidente horrível. Wickens segue na luta para recuperar o movimento das pernas.
Jules Bianchi foi o primeiro piloto de Fórmula 1 a morrer desde Ayrton Senna
Na Fórmula 1 o fantasma da morte reapareceu em 2014. O francês Jules Bianchi sofreu um acidente grave no GP do Japão ao atingir um trator que estava fazendo o resgate do carro de Adrian Sutil em alta velocidade na pista molhada. Bianchi ficou 9 meses em coma profundo e morreu em julho de 2015. Como medida de evolução da segurança o halo, a proteção do cockpit foi adotada a partir de 2018. A Indy também irá adotar medida de segurança para proteger a cabeça dos pilotos com o aeroscreen a partir do ano que vem.
Uma hegemonia se estabelece na Moto GP
Marc Marquez chegou e a Moto GP nunca mais foi a mesma conquistando seis títulos
Nas duas rodas uma era se estabeleceu. A era Marc Marquez. O espanhol dominou as rédeas da Moto GP e desde 2013 estabeleceu uma hegemonia conquistando nada mais nada menos que seis títulos na principal categoria das motos.
A estagnação de nosso automobilismo
Autódromo de Brasília está abandonado depois da reforma inconclusa e não recebe mais corridas desde então
Por aqui o nosso automobilismo está estagnado. Isso se reflete na falta de investimentos na formação de pilotos e a falta de categorias de base. Chegou a tentar fazer uma categoria para a formaçao de pilotos, a Fórmula Futuro idealizada por Felipe Massa e que durou apenas dois anos e os poucos pilotos que tentam a sorte na Europa vão com pouca experiência, é o caso de Pedro Piquet que hoje corre na Fórmula 3 e Sérgio Sette Câmara, cotado pra ser o próximo piloto do Brasil na Fórmula 1.
Uma outra e grave razão para a estagnação são os autódromos, mal cuidados e sem perspectiva de reforma uns estão abandonados e outros sofrem com a má administração. O Autódromo de Interlagos é o único capaz de realizar provas de Fórmula 1 e anualmente faz obras pontuais de reformas para garantir a realização do GP Brasil de Fórmula 1. O Rio de Janeiro ficou sem autódromo depois do desaparecimento de Jacarepaguá que deu lugar ao Parque Olímpico da Rio 2016, pois o autódromo que será construído em Deodoro ainda não saiu do papel devido à questões ambientais e jurídicas. O Autódromo de Brasília, inaugurado em 1974 jamais havia passado por reformas até 2014 quando a reforma começou para receber a Indy e sequer foi concluída. Hoje está abandonado à espera de uma solução.
Rubens Barrichello deixou a F1 e se tornou campeão na Stock Car em 2014
A Stock Car é atualmente a categoria de destaque no Brasil e solução para alguns pilotos. Na década surgiram novos talentos que foram campeões, como Marcos Gomes (campeão em 2015), Felipe Fraga (campeão em 2016) e Daniel Serra (campeão em 2017 e 2018) e se juntaram nomes como os de Nelsinho Piquet, Lucas di Grassi e Rubens Barrichello que depois de mais de 300 largadas na F1 foi campeão da categoria em 2014.
A década dos trucks se divide em antes de 2017 e depois de 2017. A Fórmula Truck entrou a década ainda sob o impacto da morte de seu fundador, Aurélio Batista Félix em 2008 mas foi só em 2016 que veio a conta. Problemas administrativos e financeiros levaram à extinção da categoria em 2017 e os pilotos dissidentes se uniram para criar a Copa Truck, um campeonato que ainda está em evolução.
Nesta década o piloto Emerson Fittipaldi viveu um drama. O homem que abriu as portas do sucesso de nossos pilotos enfrenta uma grave crise financeira devido à dívidas e luta pra honrar os compromissos.
Uma década marcada por mortes e sangue
Década fica marcada por acidentes fatais, em especial no ano de 2011 com mortes de Simoncelli e Gustavo Sondermann
Por mais que os equipamentos de segurança evoluem a cada ano que passa o automobilismo ainda é um esporte de risco e nesta década tivemos mortes que mancharam de sangue as competições. O ano de 2011 foi marcado por muitas mortes nas pistas do mundo. No Brasil tivemos mortes de grande impacto como as de Gustavo Sondermann em uma prova da Stock Light. Na Argentina tivemos a morte de Guido Falaschi em uma prova do turismo. Na Moto GP as mortes mais impactantes foram as de Shoya Tomizawa em 2010 e Marco Simoncelli em 2011.
Acidente trágico em Las Vegas abrevia carreira de Dan Wheldon e Justin Wilson morre em Pocono: duas vítimas da Indy na década
Na Indy uma década sangrenta com dois acidentes fatais e outros que deixaram pilotos feridos. Em 2011 um acidente gravíssimo com 15 pilotos tirou pra sempre das pistas o inglês Dan Wheldon, bicampeão das 500 milhas de Indianápolis e campeão de 2005. Wheldon não teve a sorte dos outros e teve a cabeça imprensada contra o muro de Las Vegas. Quatro anos depois em Pocono outro piloto inglês encontrou a morte: Justin Wilson acabou morrendo ao ser atingido por um pedaço do carro de Sage Karam durante a prova de Pocono. Também em Pocono, no ano passado o canadense Robert Wickens escapou da morte num acidente horrível. Wickens segue na luta para recuperar o movimento das pernas.
Jules Bianchi foi o primeiro piloto de Fórmula 1 a morrer desde Ayrton Senna
Na Fórmula 1 o fantasma da morte reapareceu em 2014. O francês Jules Bianchi sofreu um acidente grave no GP do Japão ao atingir um trator que estava fazendo o resgate do carro de Adrian Sutil em alta velocidade na pista molhada. Bianchi ficou 9 meses em coma profundo e morreu em julho de 2015. Como medida de evolução da segurança o halo, a proteção do cockpit foi adotada a partir de 2018. A Indy também irá adotar medida de segurança para proteger a cabeça dos pilotos com o aeroscreen a partir do ano que vem.
A série prossegue no próximo sábado destacando o melhor do esporte e relembraremos as Olimpíadas de Londres e do Rio de Janeiro.
Não serão aceitos comentários preconceituosos, racistas e ofensivos, pois os mesmos serão DELETADOS.