Personagens das Copas: Romário

A série Personagens das Copas destaca hoje um personagem fundamental na conquista do tetra.

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Romário de Souza Faria nasceu na comunidade do Jacarezinho e aos três anos se mudou pra Vila da Penha. Sua carreira no futebol começou nas categorias de base do Olaria, depois foi pra base do Vasco onde foi três vezes artilheiro e em 1985 inicia carreira profissional. No clube carioca ganhou o bicampeonato estadual entre 1987 e 1988, depois foi vendido ao PSV Eindhoven da Holanda onde ficou até 1993 quando foi comprado pelo Barcelona e jogou dois anos. Em 1995 o Flamengo trouxe o Baixinho de volta ao futebol nacional numa inusitada jogada de marketing. Naquele ano em que comemorava seu centenário o clube fracassa e perde todas as competições que disputou, só que em 1996 ganha o campeonato carioca, único título de expressão conquistado na sua passagem que terminou de forma tumultuada em 1999, em seguida voltou a vestir a camisa do rival Vasco e em 2000 conquista os títulos da Copa Mercosul e da Copa João Havelange, o confuso campeonato brasileiro daquele ano. Em 2001 se torna artilheiro do Brasileirão e em junho de 2002 troca São Januário pelas Laranjeiras e veste a camisa do Fluminense até 2004. Volta ao Vasco para sua terceira passagem em 2005 e pela segunda vez se torna artilheiro do Brasileiro, perto dos 40 anos. Depois de rápidas passagens pelo futebol dos Estados Unidos e da Austrália retorna ao Vasco na luta pelos 1000 gols e em 20 de maio de 2007 em jogo contra o Sport repete Pelé que em 1969 nu jogo do Santos contra o Vasco chegava à 1000 gols e cobrando pênalti. Depois ainda joga mais alguns jogos e vira treinador interino. Sua carreira chegava ao fim em abril de 2008, mas faltava jogar no clube de coração de seu pai, o América onde fez apenas um jogo. Na seleção brasileira estreou em 1987 com Carlos Alberto Silva e em 1988 conquista a medalha de prata olímpica e foi artilheiro. Em 1989 ajuda o Brasil a ganhar a Copa América em casa e era um dos trunfos para a Copa do Mundo da Itália, mas à três meses do torneio sente uma contusão, mas se recupera à tempo e só entra no terceiro jogo da primeira fase contra a Escócia. Em 1992 voltava a ser convocado, agora com Parreira, mas irritado por ter ficado no banco de reservas em um amistoso fica de fora, só que em 1993 com o Brasil passando aperto e correndo risco de não se classificar Parreira resolve chamar o Baixinho e no jogo final contra o Uruguai espanta de vez os fantasmas de 1950 e numa atuação de gala com dois gols classifica o Brasil para a Copa do Mundo de 1994. Na Copa ele é o destaque de um time pragmático armado por Parreira, mas seus gols ajudam o time a chegar à decisão contra a Itália e o tetra veio. No fim do ano é escolhido o melhor jogador da temporada pela FIFA. Ficou dois anos fora da seleção e e voltou em 1997 quando ganhou a Copa América e a Copa das Confederações formando dupla com Ronaldo Nazário. Tudo parecia ser que a dupla arrebentaria na Copa da França em 1998, mas um estiramento na panturrilha o tirou da Copa. Ainda jogaria mais algumas partidas com os técnicos seguintes, mas nem mesmo o clamor popular fez o técnico Felipão levar o baixinho para a disputa da Copa do Mundo de 2002. Se despediu oficialmente da seleção em abril de 2005. Depois de encerrar carreira nos campos iniciou carreira política e em 2010 foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro e quatro anos depois senador. Polêmico o jogador colecionou uma lista de desafetos dentre eles Pelé, Wanderley Luxemburgo, Zagallo, Zico e outros. 

Breve histórico da Copa do Mundo de 1994 - disputada entre 17 de junho e 17 de julho nas cidades de Los Angeles, São Francisco, Detroit, Chicago, Dallas, Boston, Washington, Nova York e Orlando
  • Campeão: Brasil. Depois de 24 anos o Brasil enfim era tetracampeão mundial. O time dirigido por Carlos Alberto Parreira era pragmático e em sete jogos venceu cinco. Romário marcou cinco gols. O tetra da seleção foi dedicado ao piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna que morria em 1º de maio em acidente no circuito de Imola durante o GP de San Marino.
  • Vice - campeã: Itália
  • Países participantes: 24. Foi o último mundial disputado com essa quantidade
  • Gols: 141 - média de 2,71 por partida
  • Jogos: 52
  • Artilheiros: Stoichkov (Bulgária) e Salenko (Rússia) - 6 gols cada, sendo que o russo fez 5 no jogo em que a Rússia goleou Camarões
Na terça destacaremos o paraguaio Gamarra, único jogador que não cometeu nenhuma falta na Copa do Mundo de 1998.

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