Brasil obtém melhor participação olímpica, mas longe da meta do COB

Antes do último dia de competições o Brasil comemora o fato de ter conseguido sua melhor participação olímpica em quase 100 anos de história com 18 medalhas, mas longe da meta que o COB estabeleceu de 27 medalhas e dentro dos dez primeiros.

Apesar disto a Rio 2016 nos apresentou novos heróis, improváveis ou não eles escreveram a história da primeira Olimpíada da história da América do Sul.





- Rafaela Silva, Thiago Braz e Isaquias Queiroz são três exemplos de superação, determinação e sucesso com histórias de vida muito bonitas e sofridas como sempre ocorrem no esporte brasileiro. Para a judoca campeã olímpica criada na comunidade de Cidade de Deus seu ouro foi uma resposta e um cala a boca aos racistas e críticos que após sua desclassificação em Londres a xingaram nas redes sociais. Thiago Braz, nosso campeão do salto com vara foi abandonado pelos pais e criado pelos avós e Isaquias Queiroz aprontou tanto na infância e graças à canoagem se tornou o maior medalhista brasileiro numa só Olimpíada. Outro exemplo de brasileiro humilde é Maicon de Andrade Siqueira, dono de um bronze improvável no taekwondo que antes de ser medalhista era ajudante de pedreiro e vendia sorvete nas ruas. Já Felipe Wu, nosso primeiro medalhista no tiro treinava na sua própria casa sem ter condições para comprar munição e equipamento é outro exemplo de humildade assim como Robson Conceição, campeão do boxe que usou a técnica aprendida nas brigas de rua para ser um campeão.


- Nossos medalhistas sempre comemoravam com saudações militares, pois a maior parte deles servem as Forças Armadas e nos pódios o ritual da continência era sinal de respeito à hierarquia.

- Esta foi a Olimpíada em que o Time Brasil ultrapassou a marca de Atenas e poderia ser melhor ainda se não ocorressem decepções que fazem parte do esporte como o judô onde se esperava um desempenho melhor que o obtido em Londres. Sarah Menezes deu azar em cair numa chave forte assim como Tiago Camilo, por outro lado tivemos boas atuações de Mariana Silva e Erika Miranda que chegaram a sonhar com a medalha. A natação chegou em oito finais, mas nenhuma medalha, Atletas como Robert Scheidt que sempre medalhou, mas desta vez não obteve medalha na Laser, assim como o handebol feminino, o vôlei feminino e a seleção de futebol feminino que conquistou o público com seu esforço também decepcionaram.

O que esperamos é que esse resultado na Olimpíada em casa possa ser o impulso que faltava pro Brasil deixar de ter uma cultura monoesportiva e ser uma potência olímpica, não de quatro em quatro anos.

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1 Comentários

Kleber Nunes disse…
E a dupla Agatha e Bárbara foi desfeita. A decisão foi tomada neste fim de semana. A Bárbara deve ter uma nova parceira que deve ser Fernanda Seixas.