Morre Muhammad Ali, uma lenda do boxe

Muhammad Ali (Foto: Reuters)

Muhammad Ali (direita) espera árbitro abrir contagem para George Foreman

O boxe mundial está de luto. Morreu na noite de ontem (madrugada de hoje no Brasil) o ex- pugilista Muhammad Ali aos 74 anos. Ali lutava contra o Mal de Parkinson desde 1984 e estava internado desde quinta num hospital de Phoenix, no Arizona por problemas respiratórios. Tricampeão mundial dos pesos pesados foi medalha de ouro nos Jogos de Roma em 1960 e fez da nobre arte um espetáculo. Nascido Cassius Clay iniciou carreira aos 12 anos, ganhou o ouro olímpico em Roma e logo após ganhar a medalha iniciou carreira profissional sem antes se revoltar com o racismo e por conta disto jogou no rio a medalha conquistada na Itália. Em 1964 conquista o título dos pesados pela primeira vez batendo Sonny Liston no sétimo assalto. Em 1967 se recusa a ir para a Guerra no Vietnã e muda seu nome para Muhammad Ali. Em 1970 retoma o título dos pesados perdido um ano depois para Joe Frazier. Se recupera, vence Ken Norton e em 1974 lutou contra George Foreman, apanhou e no fin deu um potente golpe que nocauteou o adversário naquela que é considerada a luta do século, um ano depois vence a revanche contra Frazier e recupera o título que seria perdido para Leon Spinks em 1978. Três anos mais tarde pendura as luvas. Em 1984 revela ser portador do Mal de Parkinson, uma doença degenerativa do cérebro e iniciou uma peregrinação pelo mundo na busca pela cura da doença, ao mesmo tempo levou sua mensagem de paz e igualdade. Nos Jogos de Atlanta em 1996, mesmo demonstrando sinais da doença acendeu a pira olímpica e foi presenteado com uma réplica da medalha. Seu estilo de baliar no ringue e a velocidade dos golpes o fizeram uma lenda. Nos últimos anos pouco apareceu em público e ficou dependente de tratamentos com remédios. E o Mal de Parkinson o levou para sempre.

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