A retrospectiva 2015 prossegue e hoje é dia do noticiário internacional. 2015 ficará marcado por ser o ano em que o terror vindo do Islã afiou ainda mais suas garras e a França sofreu duas vezes com o terror jihadista.
O louco que conseguiu derrubar um avião
Andreas Lubitz escondia atestados, mesmo assim conseguiu jogar o avião contra os Alpes e matar 150 pessoas
Andreas Lubitz era copiloto do avião da companhia aérea Germanwings, subsidiária da Lufthansa e sofria de crises depressivas. Era constante ele estar de atestado médico por várias vezes, e ele escondia para não ser demitido. No dia 24 de março num ato insano ele estava dentro do Airbus A320 que levava 150 pessoas de Barcelona para Dusseldorf na Alemanha. Foi quando ele trancou o comandante e assumiu o controle do avião que não chegaria ao seu destino. O avião desceu rapidamente e se chocou contra as montanhas dos Alpes Franceses. Ninguém sobreviveu.
Loucuras de um ditador insano
Quem vai parar as loucuras desse ditador insano?
Que a Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo isso todo mundo sabe, mas em 2015 o país foi novamente notícia por uma execução insana. O ditador Kim Jong un mandou executar o ministro da defesa Hyon Yong chol. Ele foi flagrado cochilando durante desfile militar e sua execução foi com o uso de morteiros e baterias antiaéreas. De 2011 pra cá o ditador já matou 72 militares por motivos difíceis de acreditar.
A terra treme no Nepal
Centro de Katmandu arrasado pelo terremoto que matou mais de 4 mil no Nepal
Um dos países mais pobres do planeta, o Nepal sofreu o seu mais forte terremoto desde 1934. No dia 25 de abril o país sofreu um forte abalo sísmico de 7.8 na Escala Richter tendo como epicentro o centro da capital Katmandu. Mais de 4 mil pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A terra ainda tremeu no Chile em setembro quando um tremor de 8.3 na escala Richter seguido de tsunami deixou 11 pessoas mortas.
Conservadores vencem na Inglaterra
David Cameron conquista maioria e segue governando o país
O Partido Conservador conseguiu maioria no Parlamento Inglês e com isso David Cameron segue firme no comando para assegurar as medidas de austeridade que vão recuperando a economia inglesa.
Tempos de liberar tudo
População irlandesa festeja a aprovação do casamento gay
Avanços na causa gay foram conquistados em 2015. O primeiro país a adotar o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo foi a Irlanda. Referendo aprovado em maio permitiu ao país adotar o casamento gay. Um mês depois foi a vez dos Estados Unidos.
Um acordo histórico
Acordo entre países limita o sonho do Irã de construir a bomba atômica
Em julho um acordo histórico entre o Irã, Estados Unidos e a União Europeia foi assinado e com isso o Irã não vai fabricar sua bomba atômica.
Embaixadas reabertas
Barack Obama cumprimenta Raul Castro durante a Cúpula das Américas
Em mais um passo para reatarem definitivamente Estados Unidos e Cuba reabriram suas embaixadas. O ato é mais um passo no reatamento das relações diplomáticas que se iniciaram no ano passado. E Cuba deixou de ser um dos países que patrocinam o terrorismo. Em abril na Cúpula das Américas Barack Obama e Raúl Castro se encontraram pela primeira vez desde o anúncio há exatamente um ano do reatamento das relações diplomáticas entre os dois países.
A morte do leão símbolo da África
Cecil, o leão que era símbolo de um parque foi abatido à tiros e sua morte causou comoção mundial
Um caçador irresponsável se tornou o vilão ao cometer o ato de matar o leão Cecil. O americano Walter Palmer foi o responsável por dar os tiros que mataram com crueldade o leão que era símbolo do continente africano. Cecil vivia em uma área protegida no Zimbábue e sua morte gerou comoção mundial.
O mundo abre os olhos para a crise humanitária
Morte do pequenino Aylan despertou o mundo para a crise dos refugiados da guerra na Síria
Em 2015 o mundo abriu os olhos finalmente para a crise dos refugiados que fogem da guerra para entrar na Europa. Mais de meio milhão de pessoas tenta entrar nas fronteiras e mais de 2 mil pessoas morreram só este ano no Mar Mediterrâneo na tentativa de uma vida melhor. Em setembro uma imagem correu o mundo. Estendido na praia o menino Aylan Kurdi de 3 anos está morto, pois as ondas do Mediterrâneo o levaram. Ele tentava fugir da guerra na Síria e não teve tempo de conhecer a paz. O quadro se tornou preocupante e a União Europeia se reuniu para adotar medidas para combater e enfrentar o drama dos refugiados.
Mudanças na Venezuela e na Argentina
Oposição conquista maioria e impõe uma dura derrota para Maduro e na Argentina Maurício Macri põe fim à 12 anos da família Kirchner no poder
Os ventos da mudança começaram a soprar tanto na Venezuela como na Argentina no final do ano. Na Venezuela o chavismo começou a perder espaço com a vitória da oposição nas eleições legislativas de 6 de dezembro. Os oposicionistas ao governo de Nicolás Maduro vão ter 112 cadeiras contra 55 do grupo chavista. Na Argentina o novo presidente Maurício Macri encerrou 12 anos de poder da família Kirchner e tomou posse. Macri quer fazer um governo transparente e recuperar o país depois da era Kirchner.
Armas que matam nos EUA
Dyllan Roof, o assassino de Charleston, Alison Parker, vítima do repórter assassino e uma das vítimas do massacre na Califórnia: um drama americano sem fim
Nos Estados Unidos o porte de armas mais uma vez fez muita gente sofrer. Em junho Dylan Roof de 21 anos entrou em uma igreja frequentada por negros em Charleston, estado da Carolina do Sul e matou nove pessoas. Em agosto no estado da Virgínia o ex- repórter Vester Lee Flanagan II deu 15 tiros na companheira Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward. Os dois morreram e o assassino se entregou à polícia cometendo suicídio pouco tempo depois. Em dezembro um novo ataque com armas chocou os americanos. Um casal que jurou lealdade ao Estado Islâmico invade uma confraternização e mata 14 pessoas em San Bernardino, na Califórnia.
FATO DO ANO: O mundo sob o signo do terror islâmico
Guerrilheiros do califado islâmico são a grande ameaça à paz mundial
Durante o ano de 2015 o mundo acompanhou a escalada do terror vindo do grupo jihadista Estado Islâmico que se torna a maior ameaça à paz mundial desde o fim da al Qaeda de Osama bin Laden. Um ano que teve a França sofrendo duas vezes com o terror termina sob intensa preocupação.
A liberdade manchada de sangue com a tragédia do Charlie Hebdo
Dois terroristas mancham de sangue o Charlie Hebdo, mas não calam os franceses
No dia 7 de janeiro o terror islâmico começou a mostrar suas garras afiadas quando dois homens armados com armamento pesado invadiram a sede do jornal satírico Charlie Hebdo e aos gritos de Alá é grande fuzilaram quem estava no seu caminho. 12 pessoas morreram. Os dois terroristas fugiram e dois dias depois foram mortos pela polícia. Os atos terroristas prosseguiram com a invasão à uma loja de comida judaica em que um outro terrorista fez quatro reféns mortos e o terrorista morto. O terror em nome de Alá gerou revolta e Paris foi às ruas na marcha com chefes de estado.
Morte de piloto queimado vivo em uma jaula e massacre na Tunísia: até onde vai o limite dos jihadistas?
Mas os jihadistas não estavam nem aí para a paz e o Estado Islâmico continuou a promover atrocidades. No mês de fevereiro os terroristas divulgam um vídeo chocante da morte horrível de um piloto jordaniano que preso à uma jaula foi queimado vivo. Na Dinamarca um suspeito de ser terrorista invadiu uma cafeteria e uma sinagoga e matou duas pessoas. Mostrando que eles não tem limite os extremistas invadiram um museu no Iraque e destruíram um sítio arqueológico.
As atrocidades não pararam por aí. Novos atentados aconteceram: em março na Tunísia 21 pessoas morreram nos ataques à turistas, em junho ataques simultâneos na França, Tunísia e Kuwait 63 pessoas morreram. A tensão ficou mais evidente quando em novembro um caça da Rússia foi abatido por morteiros da Turquia.
A sexta feira 13 que foi manchada de sangue
Cenas de horror vividas em Paris: terroristas invadem o Bataclan e causam temor, o suspeito de ser o mentor dos atentados, o belga Abdelhamid Abaoud e a visita de Obama no local onde ocorreram o maior número de mortos
Como se não bastasse dez meses depois a França voltaria a ser alvo do terror. Aquela sexta feira,13 de novembro entrou pra história como o dia em que o terror manchou de morte a cidade luz. Uma série de três ataques deixou o mundo chocado. Terroristas invadiram a casa de shows Bataclan e fuzilaram 100 reféns que estavam ali para se divertir. No Stade de France três homens bomba se explodiram enquanto as seleções da França e da Alemanha jogavam um amistoso. O saldo da tragédia: 129 pessoas mortas em mais uma demonstração da insanidade dos jihadistas. O que se viu foi uma nova caçada aos assassinos que planejariam outro atentado, mas que felizmente não aconteceu.
A retrospectiva prossegue nesta sexta com o que foi destaque na televisão.
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