Cinco anos depois da tragédia, nenhuma punição





Há exatos cinco anos houve o maior acidente aéreo da história do país. Na noite de 17 de julho de 2007 o avião Airbus da TAM que fazia o voo 3054 vindo de Porto Alegre não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, perdendo o controle e explodindo matando 199 pessoas. Uma série de falhas causou a tragédia. Na época houve muitos questionamentos: os pilotos cometeram falha humana? Porque o grooving, espécie de ranhura para escoar a água da chuva não funcionou? E passados cinco anos da tragédia, parentes das vítimas ainda não viram uma punição ser aplicada. Hoje foi inaugurado o Memorial 17 de julho no local da tragédia e que custou R$ 3,6 milhões. Os três réus denunciados no MPF ainda não foram julgados: A então diretora da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu e dois ex- diretores da companhia respondem por atentado à segurança aérea nacional. Caso sejam condenados os três réus podem pegar de um a três anos de prisão, o que é muito pouco diante do sofrimento de famílias que perderam seus entes queridos, mas se a Justiça levar em consideração a destruição completa da aeronave a pena aumenta e varia de 4 a 12 anos.

Postar um comentário

0 Comentários