O mês em resumo: Cai a máscara de Ricardo Teixeira e Brasil perde o multiartista Chico Anysio

Março chega ao fim e um capítulo marcante do futebol brasileiro foi encerrado. O mês também marcou a perda de um dos maiores artistas do humor no Brasil.


No dia 12 de março chegou ao fim a era Ricardo Teixeira no comando da CBF. O ex- dirigente renunciou ao mandato. Em 23 anos à frente da entidade, ele mandou e desmandou no futebol, se envolveu com denúncias de corrupção e conseguiu trazer a Copa do Mundo de 2014 pra cá. Pelo lado positivo, o Brasil conquistou muitos títulos, dentre os mais importantes, duas Copas do Mundo. Assume a vaga de Teixeira o vice José Maria Marin, que ficou famoso ao esconder uma medalha na premiação da Copa São Paulo.


Na política, mais um escândalo envolve senador. O envolvido da vez é Demóstenes Torres (DEM - GO). Conversas gravadas divulgadas pela imprensa apontam as ligações suspeitas de Demóstenes com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Lula recebeu a visita de Fernando Henrique no hospital (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Livre do tumor. Assim o ex- presidente Lula se livra do câncer na laringe e está pronto para voltar à política. E numa das visitas, o ex- presidente recebeu seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.


A Lei Geral da Copa foi aprovada a todo custo pelo Congresso. Falando em Copa, o falastrão Jérome Valcke deu declarações que deixaram nossos representantes irritados. Valcke disse que o Brasil deveria levar um chute no traseiro por conta do atraso nas obras para o mundial. Nada que uma boa conversa resolva o problema, assim o presidente da FIFA Joseph Blatter reafirmou com a presidenta Dilma Rousseff que o Brasil vai realizar a Copa sim.


Um novo vazamento de óleo no Campo de Frade complicou ainda mais a coisa pra Chevron. A empresa que havia sido multada acabou vendo outro vazamento cair em sua conta.

E o tão aguardado concurso do Senado virou um festival de irregularidades. Irregularidades que começaram  com questões copiadas de outras provas, o adiamento de exames para três cargos e confusão nos cadernos de provas. Assim, fica difícil ser servidor público.


Na Rússia, Vladimir Putin se elegeu presidente em primeiro turno pela terceira vez. Com 64% dos votos, Putin volta a governar o país depois de quatro anos ausente.


Nas eleições americanas, o ex- governador de Massachussets Mitt Romney vai se credenciando para ser o adversário do presidente Barack Obama no pleito de novembro. Romney ganhou em oito estados na chamada Superterça e se aproximou do número máximo de delegados. A convenção do partido republicano acontecerá em agosto.


A intolerância deu o tom em março. Primeiro, um soldado americano desequilibrado matou 16 pessoas no Afeganistão, na Austrália, o brasileiro Roberto Laudísio foi morto pelos policiais que usaram a arma taser e na França um islâmico invadiu uma escola de Toulouse e matou sete pessoas. Ele bem que tentou resistir, mas foi morto com um tiro na cabeça pela polícia depois de 32 horas de negociação. No Brasil, a Polícia descobriu um plano de dois estudantes que prometeram um massacre na Universidade de Brasília.



Em março a TV começou a lançar suas novidades, mas quem chamou a atenção foi Sílvio Santos que agora no alto de seus 81 anos apareceu com os cabelos grisalhos.

A guerra santa continua. Universal e Mundial estão em pé de guerra. Uma reportagem exibida no Domingo Espetacular da Rede Record denunciou como o pastor Valdemiro Santiago, líder da igreja usava o dinheiro dos fiéis para comprar fazendas. Valdemiro rebateu as acusações.


Hebe Camargo ficou 11 dias internada para retirar um tumor, mas saiu e recebeu alta. Ela volta à TV em abril.


O filho do empresário Eike Batista, Thor atropelou e matou um ciclista na noite do dia 17. Thor bancou as despesas e exame apontou que o ciclista tinha 15 gramas de álcool no sangue.


O Imperador Adriano foi demitido do Corinthians por justa causa. A diretoria não apontou o motivo. Em um ano no clube, Adriano fez apenas dois gols.


Ele criou mais de 200 tipos em mais de 60 anos de carreira e fez rir gerações de brasileiros por décadas. Chico Anysio se despediu da vida no dia 23 de março aos 80 anos depois de lutar pela vida. Ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e morreu de falência múltipla de órgãos.


Outra morte do mês foi de Millôr Fernandes, aos 87 anos. Cartunista, humorista, jornalista, enfim, um multimídia. Millôr foi crítico sagaz do Brasil e escreveu em vários órgãos de imprensa.

Outras mortes do mês: o cantor italiano Lucio Dalla, autor de Caruso, o geógrafo Aziz Ab Saber, o locutor de turfe Ernani Pires Ferreira, o cantor sertanejo João Mineiro, o jogador de vôlei italiano Vigor Bovolenta e a cantora Ademilde Fonseca, a rainha do Chorinho.

Em abril tem mais.

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