Hoje a série sobre a década falará das Copas do Mundo disputadas nessa década:
África do Sul: A Fúria entra no clube dos campeões em 2010
Espanha quebra escrita e enfim é campeã do mundo na África do Sul
A Copa de 2010 na África do Sul foi a primeira no continente africano e no fim a festa foi espanhola. A Fúria enfim deixava pra trás o estigma de amarelona e enfim ganhava um mundial. Baseada na escola do tik taka do Barcelona a Espanha tinha jogadores de grande qualidade como o meio campista Andrés Iniesta, o volante Xavi e o zagueiro Sergio Ramos. Na frente David Villa era o encarregado de fazer os gols. A campanha espanhola começou com derrota pra Suíça, mas depois o time só venceu: passou por Chile, Tunísia, Portugal, Paraguai e Alemanha na semifinal. A Holanda começou sua campanha vencendo Camarões, Japão e Dinamarca, despachou a Eslováquia, tirou o Brasil e venceu o Uruguai. Na decisão os espanhóis venceram os holandeses na prorrogação com o gol marcado por Iniesta.
Felipe Melo foi o vilão da derrota em 2010 ao marcar contra e ser expulso pisando em Robben. Derrota sepulta a segunda Era Dunga na seleção
Agora vamos relembrar rapidamente a campanha brasileira na África. O time de Dunga começou vencendo a Coreia do Norte, depois passou pela Costa do Marfim e empatou com Portugal, nas oitavas despachou o Chile e veio então as quartas de final contra a Holanda. O time jogou um brilhante primeiro tempo e saiu na frente com Robinho, teve outras chances de matar o jogo, mas como diria Muricy, a bola pune e como pune. O segundo tempo da seleção é desastroso e a Holanda vira no placar, primeiro com gol contra de Felipe Melo e depois na cabeçada do baixinho Sneijder. Descontrolada psicologicamente a seleção ficaria sem Felipe Melo expulso ao pisar em Robben e ficar pelo caminho. Era o fim da primeira passagem de Dunga como técnico da seleção brasileira.
Foi a Copa animal e quem não se lembra da Jabulani, a bola feita pela Adidas que virou uma brincadeira na voz de Cid Moreira e do polvo Paul, o polvo vidente que previa quem ganharia as partidas além das estridentes e irritantes vuvuzelas, as cornetas tocadas pela torcida.
2014: Alemanha é tetra no Brasil
A Copa de 2014 voltava ao Brasil depois de 64 anos. O país enfrentou protestos em 2013 e os estádios foram concluídos à tempo, fora do prazo, mas prontos. Foi uma Copa histórica menos para nós, é claro. 171 gols foram marcados na segunda maior média de gols da história.
Enquanto esteve em campo Neymar fez seus gols até sofrer uma joelhada de Zuniga e ficar de fora do resto da Copa
A campanha brasileira não empolgou o torcedor. Na primeira fase o Brasil venceu a Croácia com a ajuda do juiz num pênalti inexistente, empatou com o México e goleou Camarões, nas oitavas enfrentou um drama contra o Chile e Júlio César salvou o time defendendo dois pênaltis, depois nas quartas uma vitória contra a Colômbia onde os zagueiros brilharam e foi nesse jogo que Neymar sofreu uma joelhada criminosa de Zuniga e ficaria de fora da Copa, mas...
8 de julho de 2014, o dia do Mineiratzen, o mais negro capítulo da história vitoriosa da seleção
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Cenas do pavoroso 7 x 1 que ninguém jamais esquecerá: derrota em casa é a maior em todos os tempos de uma seleção brasileira em uma Copa do Mundo
8 de julho de 2014, o dia do Mineiratzen, o mais negro capítulo da história vitoriosa da seleção
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Cenas do pavoroso 7 x 1 que ninguém jamais esquecerá: derrota em casa é a maior em todos os tempos de uma seleção brasileira em uma Copa do Mundo
Qualquer pessoa vai lembrar onde estava em 8 de julho de 2014 e o que estava fazendo no dia da maior derrota da história da seleção. Diferente de 1950 quando perdemos a final em casa numa verdadeira tragédia o vexame do Mineirão foi uma pancada fortíssima na alma do torcedor. O Mineiratzen alemão teve efeitos devastadores que dilaceraram o torcedor brasileiro com uma seleção que não jogou bem a Copa inteira. Nem o apoio à Neymar seria suficiente para uma vitória. O Brasil resistiu por 11 minutos até a primeira estocada de Thomas Müller entrar. Depois veio o que seria o maior apagão de uma seleção. Num intervalo de seis minutos a seleção alemã passou o carro em cima da gente com quatro gols: o gol de Klose, o segundo da goleada foi também o 16º gol do maior artilheiro em Copas, na sequência vieram dois gols de Kroos, o primeiro num chute forte e o segundo roubando de Fernandinho e tabelando com Khedira que ainda fez o seu pouco tempo depois. Naquela altura do jogo o placar surreal de 5 x 0 fez muita gente sair cedo do estádio. A Alemanha então tirou o pé no segundo tempo e ainda marcou mais dois com Schürlle. Nem o gol de honra marcado por Oscar entusiasmou os poucos torcedores que ainda ficaram até o fim do vexame e pagaram absurdo pelo ingresso para assistir ao mais horroroso espetáculo de futebol que uma seleção brasileira fez em sua história centenária. O Brasil ainda tentou o terceiro lugar, mas sem inspiração e jogando de forma apática perdeu pra Holanda e terminou em quarto lugar.
A seleção da Alemanha conquistou a simpatia do povoado de Santa Cruz Cabrália onde se concentrou e atingia o auge de sua geração vitoriosa com jogadores como Schweinsteiger, Khedira, Thomas Müller, Özil, Podolski e outros e na decisão contra a Argentina no Maracanã brilhou a estrela de Mario Gotze, autor do gol do tetra alemão.
O pós Mineiratzen: Do fundo do poço à retomada com Tite
Depois do Mineiratzen a CBF chamou Dunga pra iniciar o trabalho de reconstrução, chegou a ganhar amistosos, mas veio a Copa América de 2015 quando o time caiu nos pênaltis para o Paraguai e veio as eliminatórias onde o Brasil não convencia. O fundo do poço foi com a eliminação ainda na primeira fase da Copa América Centenário quando perdeu para o Peru e Dunga foi demitido. Quando Tite assumiu a seleção encontrou um cenário destruidor, mas em pouco tempo ele conseguiu resgatar a confiança e a seleção brasileira foi a primeira a assegurar a classificação pra Copa na Rússia e a seleção foi apontada como favorita pra ganhar a Copa na Rússia.
Rússia: França é bicampeã e surge Mbappé
Mbappé liderou a França na conquista de sua segunda Copa do Mundo depois de 20 anos
A Copa da Rússia disputada no ano passado foi a consagração da França que 20 anos depois da geração de Zidane conquistava de novo a Copa do Mundo. Na seleção de Didier Deschamps, o capitão da conquista de 98 uma mescla de jogadores talentosos com destaque para Mbappé, o rápido e veloz centroavante liderando a conquista com gols de talento. A França chegou à final onde teve pela frente a surpreendente Croácia de Luka Modric, o cérebro da equipe e que seria o Bola de Ouro da FIFA, mas os croatas não tiveram pernas depois de suportar três prorrogações e caiu diante dos Bleus que venceram o jogo por 4 x 2.
Brasil faz campanha sem empolgar, mas chega às quartas onde para na Bélgica adiando o hexa pra 2022
O Brasil chegou como um dos favoritos graças á boa campanha nas Eliminatórias e nos amistosos preparatórios. Passou pela primeira fase sem empolgar com empate contra a Suíça e vitórias contra Costa Rica e Sérvia, venceu o México nas oitavas e veio então o confronto nas quartas com a Bélgica, que por sua vez trazia a melhor geração de jogadores da sua história. Um trio de ouro liderado por Hazard, de Bruyne e Lukaku acabou com o sonho do hexa brasileiro. Os três jogadores belgas comandaram a vitória que veio com gol contra de Fernandinho, o mesmo dos 7 x 1 e além de fazer contra não fez falta em Lukaku na jogada do segundo gol. O tanque belga serviu Kevin de Bruyne que chutou forte. A seleção voltou pro segundo tempo disposta a empatar, mas fez apenas um com Renato Augusto, pouco pra evitar a eliminação. Fim do sonho do hexa que foi adiado pra 2022.
Rússia: França é bicampeã e surge Mbappé
Mbappé liderou a França na conquista de sua segunda Copa do Mundo depois de 20 anos
A Copa da Rússia disputada no ano passado foi a consagração da França que 20 anos depois da geração de Zidane conquistava de novo a Copa do Mundo. Na seleção de Didier Deschamps, o capitão da conquista de 98 uma mescla de jogadores talentosos com destaque para Mbappé, o rápido e veloz centroavante liderando a conquista com gols de talento. A França chegou à final onde teve pela frente a surpreendente Croácia de Luka Modric, o cérebro da equipe e que seria o Bola de Ouro da FIFA, mas os croatas não tiveram pernas depois de suportar três prorrogações e caiu diante dos Bleus que venceram o jogo por 4 x 2.
Brasil faz campanha sem empolgar, mas chega às quartas onde para na Bélgica adiando o hexa pra 2022
O Brasil chegou como um dos favoritos graças á boa campanha nas Eliminatórias e nos amistosos preparatórios. Passou pela primeira fase sem empolgar com empate contra a Suíça e vitórias contra Costa Rica e Sérvia, venceu o México nas oitavas e veio então o confronto nas quartas com a Bélgica, que por sua vez trazia a melhor geração de jogadores da sua história. Um trio de ouro liderado por Hazard, de Bruyne e Lukaku acabou com o sonho do hexa brasileiro. Os três jogadores belgas comandaram a vitória que veio com gol contra de Fernandinho, o mesmo dos 7 x 1 e além de fazer contra não fez falta em Lukaku na jogada do segundo gol. O tanque belga serviu Kevin de Bruyne que chutou forte. A seleção voltou pro segundo tempo disposta a empatar, mas fez apenas um com Renato Augusto, pouco pra evitar a eliminação. Fim do sonho do hexa que foi adiado pra 2022.
Semana que vem a série fala sobre o futebol com os dez destaques e os dez jogos marcantes da década.
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