Os Jogos Olímpicos de Paris terminaram ontem para o Brasil e é hora de fazer um balanço da nossa participação. O Brasil não conseguiu quebrar o recorde de medalhas conquistadas ficando com 20, a segunda melhor campanha ficando atrás das 21 conquistadas em Tóquio e depois de dois ciclos caímos no número de medalhas de ouro conquistando três. Por outro lado a força feminina foi marcante.
Nossas três medalhas de ouro foram conquistadas por mulheres. Beatriz Souza do judô conquistou logo em sua primeira Olimpíada o título olímpico e ajudou na melhor campanha da modalidade que se isola como a que mais medalhou em Jogos Olímpicos. Em Paris foram quatro medalhas: o ouro de Bia Souza, a prata de Willian Lima e os bronzes de Larissa Pimenta e da equipe mista.
Rebeca Andrade sai de Paris gigante como nunca. A ginasta elevou ainda mais o nível da modalidade e chegou a quatro conquistas somadas as duas medalhas obtidas em Tóquio chegou a seis medalhas se tornando a maior atleta brasileira em todos os tempos e foi reverenciada por Simone Biles. No vôlei de praia Duda e Ana Patrícia mostraram porque são soberanas no ranking mundial e levaram a medalha de ouro aos pés da Torre Eiffel.
Das 20 medalhas conquistadas em Paris 12 foram das mulheres que foram maioria na delegação, por outro lado esportes que vinham medalhando como a vela passaram em branco, coisa que não acontecia desde Barcelona. Outros esportes como o boxe, por exemplo caíram. Nos esportes coletivos o destaque fica pra medalha de prata do futebol feminino que pouca gente apostava, mas depois de uma primeira fase horrível a seleção derrubou as anfitriãs e as campeãs mundiais e foi finalista ficando com a prata, o vôlei manteve a tradição de medalhar com o bronze das mulheres, o handebol feminino parou nas quartas e o basquete masculino conseguiu uma classificação improvável e chegou até as quartas de final.
E ainda tivemos chances de medalha que passaram perto como Hugo Calderano no tênis de mesa, Giullia Penalber no wrestling, Ana Sátila na canoagem slalom e Gustavo Balaloka no ciclismo BMX.
Pra Los Angeles a expectativa é que haja mais investimentos em esportes de alto rendimento e que nesse novo ciclo que se inicia amanhã possamos aprimorar o que já foi conquistado.
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