Buda Mendes (3)/Getty Images e Miriam Jeske/CPB
Dezesseis dias depois o espírito olímpico está de volta, agora de um jeito todo especial. As Paralimpíadas de Tóquio começaram com uma cerimônia de abertura que teve como tema a celebração da inclusão e da importância da acessibilidade. Além disso a cerimônia celebrou o incentivo ás conquistas das pessoas com deficiência. O momento emocionante foi a homenagem ao Afeganistão, país que vive uma grave crise política com a volta ao poder dos talibãs. Como fio condutor da cerimônia o avião sem asa e toda a história para chegar à inclusão sob o mote Todos temos asas. Representando a monoasa a pequena Yui Wago. Os agitos, símbolo dos jogos paralímpicos entraram no estádio simbolizando o conceito do movimento. Os 22 esportes do programa paralímpico foram apresentados em vídeo. A parada das nações acabou sendo modesta em razão da pandemia e as delegações desfilaram com poucos integrantes. O Afeganistão que não terá representantes teve sua bandeira carregada por um membro da ONU. O Brasil teve apenas dois atletas representando a delegação de 253 atletas. Como porta bandeiras Petrúcio Ferreira do atletismo e Evelyn Oliveira da bocha. Após os discursos da presidente do comitê organizador Seiko Hashimoto e do presidente do Comitê Paralímpico Internacional Andrew Parsons os jogos foram abertos pelo imperador Naruhito. A parte final foi com a entrada do fogo olímpico e a pira paralímpica foi acesa por três paratletas japoneses: Yuji Kamii do tênis em cadeira de rodas, Shunshuke Uchida da bocha e Karin Morisaki do levantamento de peso. A partir de amanhã pela manhã começam as disputas por medalhas e o blog de knunes assim como foi em Pequim, Londres e Rio vai acompanhar o dia a dia das competições que vai até 5 de setembro desejando uma grande paralimpíada a nossos atletas e a todas as delegações.
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