A primeira noite de desfiles do grupo Especial de São Paulo teve um festival de enredos carregando tintas na crítica social e um acidente que atrasou por 1 hora os desfiles.
Fotos de Sebastião Moreira/EFE e Taba Benedicto/AE
Primeira noite teve muitas histórias passando da cultura africana à diversidade do batuque e escolas apostaram na crítica social como fez a Tom Maior e a campeã Mancha Verde
Abrindo os desfiles a Barroca Zona Sul que volta ao Grupo Especial contou a história de Tereza de Benguela trazendo adereços referentes à cultura africana e passou á risca pelo tempo limite de 65 minutos. A Tom Maior trouxe uma alegoria gigante em memória de Marielle Franco e contou a história de anos de repressão aos negros. Trazendo o riso pra avenida a Dragões da Real falou da história do riso desde os Doutores da Alegria até Charlie Chaplin. Logo após o desfile um carro alegórico, o abre alas se enroscou num fio da rede elétrica e atrasou o desfile por 1 hora. Como a escola já havia cumprido o tempo não perderá pontos porque o acidente foi na dispersão. Defendendo o título do ano passado a Mancha Verde trouxe pro Anhembi um desfile colorido e levantou o Sambódromo com um desfile sobre a história de Jesus Cristo. A Acadêmicos do Tatuapé trouxe a história de Atibaia pra avenida. A Império de Casa Verde falou sobre a comunidade libanesa no Brasil e fechando a primeira noite já com o sol raiando a X-9 Paulistana trouxe pra avenida a diversidade na batucada nas regiões brasileiras.
Os desfiles prosseguem neste sábado com mais sete escolas: Pérola Negra, Colorado do Brás, Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria e Rosas de Ouro.
Não serão aceitos comentários preconceituosos, racistas e ofensivos, pois os mesmos serão DELETADOS.