Noite de gala na Sapucaí com Salgueiro, Portela e Mangueira se destacando

Kleber Nunes
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A segunda noite de desfiles no Sambódromo do Rio de Janeiro teve de tudo: malandragem, palhaçada e homenagens na música.

Márcio Alves, Antonio Scorza, Guilherme Pinto e Roberto Moreyra/Ag. O Globo e Ricardo Borges/Folhapress






Sabrina Sato e Viviane Araújo, rainhas de bateria de Vila e Salgueiro foram destaque. A malandragem foi retratada pelo ator Ailton Graça, destaque da Salgueiro e palhaços deram o tom no enredo da São Clemente que teve problemas de evolução

Depois de dois anos de apresentações ruins a Unidos de Vila Isabel abriu a segunda noite homenageando o político Miguel Arraes num desfile correto. À frente da bateria Sabrina Sato veio de leoa do Norte. Com uma ode à malandragem a Acadêmicos do Salgueiro trouxe a Ópera do Malandro, uma típica homenagem ao malandro carioca incorporado pelo ator Ailton Graça. A rainha de bateria Viviane Araújo se destacou. Com um enredo falando sobre o palhaço a São Clemente transformou a Sapucaí num circo, mas a escola enfrentou problemas com um de seus carros alegóricos e deixou um buraco entre as alas, o que pode caracterizar perder décimos em evolução.

Wilton Júnior e Marcos Arcoverde/AE, Daniel Marenco, Hermes de Paula (2) e Guito Moreto/Ag. O Globo, Cacau Fernandes/Ag. O Dia e Ricardo Borges/Folhapress

A Portela iniciou o seu desfile com um paraquedista descendo na Sapucaí



Zezé di Camargo e Luciano, homenageados da noite, estavam presentes na festa






Portela veio com tudo no desfile de estreia de Paulo Barros e empolgou o público, Imperatriz trouxe o universo da música sertaneja falando da vida de Zezé di Camargo e Luciano e Mangueira fechou os desfiles com uma bonita homenagem à Maria Bethânia que comemora meio século de carreira

O carnavalesco Paulo Barros estreou com tudo na Portela. A escola de Madureira trouxe o mundo imaginário e inimaginário da Humanidade. A águia, símbolo da escola surgiu mostrando no abre alas dois momentos da história: a Odisseia retratada por Homero e a travessia do Mar Vermelho. Num desfile empolgante a escola levantou as arquibancadas que reagiram gritando É campeã!. A Imperatriz Leopoldinense retratou na avenida a história dos cantores sertanejos Zezé di Camargo e Luciano, os filhos de seu Francisco. Num dos carros alegóricos astros da música sertaneja como Daniel, Roberta Miranda e Sérgio Reis. A dupla Chitãozinho e Xororó veio junto da comissão de frente. Fechando o desfile a Estação Primeira de Mangueira contou a trajetória da cantora Maria Bethânia e fez um desfile ousado apostando em um tema que sempre deu certo e que fez a escola ganhar muitos carnavais, mas desde 2002 que a escola não celebra um título.

E assim terminaram os desfiles e a expectativa fica pra quarta feira de cinzas quando será conhecida a grande campeã do carnaval carioca.

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