A semana que passou foi marcada pela retaliação de Israel contra o Irã, duas tragédias urbanas e um acordo bilionário que indenizará vítimas de Mariana.
1 - Guerra no Oriente Médio: Menos de um mês depois dos ataques Israel fez os ataques em retaliação ao que o Irã fez. Os alvos foram bases militares em Teerã e segundo a agência de notícias do Irã dois soldados morreram nos ataques. No começo deste mês 200 mísseis foram lançados pelo exército do Irã como retaliação à morte do líder do Hezbollah que era aliado do governo iraniano.
2 - Tragédia em Novo Hamburgo: Terminou em tragédia o cerco a Edson Crippa de 45 anos, CAC e dono de porte de arma. Ele matou um policial militar, o pai e o irmão depois de fazer a família refém durante nove horas e foi morto pelos policiais. Edson sofria de esquizofrenia e por ter registro de CAC as quatro armas usadas no crime eram legalizadas.
3 - Caos na Avenida Brasil: Uma operação policial teve o saldo de três pessoas mortas no confronto com os traficantes do chamado Complexo de Israel. O tiroteio em plena Avenida Brasil, um dos pontos mais movimentados do Rio de Janeiro matou três pessoas que foram atingidas na cabeça e o governador Cláudio Castro chamou de desproporcional a reação dos criminosos.
4 - Reunião do Brics: A reunião dos países do bloco Brics vetou a inclusão de Venezuela e Nicarágua e o veto partiu do Itamaraty. O governo venezuelano emitiu uma nota criticando a atitude do governo brasileiro comparando a política do atual governo com o governo anterior e diz que reproduz o ódio, exclusão e intolerância adotadas pelos centros de poder do Ocidente. O presidente Lula participou por videoconferência devido a um acidente doméstico sofrido semana passada e que teve de colocar pontos.
5 - Acordo de indenização: Nove anos depois da tragédia de Mariana as mineradoras BHP e a Vale do Rio Doce que são controladoras da Samarco firmaram acordo de indenização no valor de R$ 170 bilhões a ser pago pro governo e pras vítimas. Em 5 de novembro de 2015 o rompimento de uma barragem com rejeitos e lama causou a morte de 19 pessoas e enorme prejuízo ambiental. Essa é a maior ação coletiva ambiental da história.
Imagem da semana
168 dias depois da maior tragédia climática que castigou o Rio Grande do Sul o aeroporto Salgado Filho que estava fechado voltou a funcionar, ainda que parcialmente com pistas reduzidas e em dezembro retornam os voos internacionais.
Semana que vem o quadro retorna.
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