Retrospectiva 2023: O ano dos mais velozes das pistas

Kleber Nunes
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A retrospectiva chega agora na parte esportiva e começamos com cheiro de gasolina. 2023 passou rápido pra quem corre a quase 300 km//h e foi ano de domínio absoluto de um só piloto na Fórmula 1 e titulo com sobras na Indy.

O ano de um só piloto dominante na Fórmula 1


Na Fórmula 1 o ano foi totalmente dominado por Max Verstappen que chegou ao tricampeonato. O holandês voador teve um domínio quase absoluto nas 22 etapas do campeonato. Max venceu 19 corridas um aproveitamento recorde de mais de 95% e a Red Bull venceu quase todas as corridas exceto a prova de Singapura que teve vitória de Carlos Sainz da Ferrari. A marca supera o feito de 1988 da McLaren da dupla Senna e Prost que naquele ano venceu 15 corridas pois o campeonato tinha 16 etapas. O domínio começou com vitorias no Bahrein e na Austrália. Sergio Pérez venceu na Arabia Saudita e em Baku, mas a partir de Miami Max impôs e tomou as rédeas vencendo dez corridas consecutivas superando a marca obtida dez anos atrás por Sebastian Vettel que venceu 9 corridas seguidas. O domínio foi interrompido em Singapura, mas voltou no Japão e o título veio na corrida sprint do Catar quando ficou com o segundo lugar. O recorde de vitórias numa só temporada fez de Max Verstappen o terceiro maior vencedor da história da categoria atrás apenas de Michael Schumacher e Lewis Hamilton. Sergio Pérez ficou com o vice-campeonato e durante o ano várias equipes tentaram fazer frente ao carro imbatível da Red Bull como segunda força. No começo a Aston Martin mostrou força com Fernando Alonso, mas na metade do campeonato a McLaren começou a mostrar sua força, mas no fim a Mercedes, mesmo com um carro irregular levou o vice campeonato de construtores.

Ainda fora do grid o Brasil coleciona titulos nas categorias de acesso. Gabriel Bortoleto foi campeão na Fórmula 3 e no próximo ano estará na Formula 2, já Felipe Drugovich teve poucas chances como piloto de testes da Aston Martin. 

Álex Palou sobra e é bicampeão na Indy

Na Fórmula Indy o espanhol Álex Palou foi superior aos demais e levou o seu segundo título em três anos numa temporada onde foi regular e constante. Palou deixou de lado o imbróglio com a McLaren e acelerou pilotando como nunca. A campanha do bicampeonato foi construída com cinco vitorias e figurando em todas as etapas no Top 10. O campeonato começou com vitória do sueco Marcus Ericsson em St. Pete, no Texas Josef Newgarden venceu uma prova alucinante, nas ruas de Long Beach a Andretti venceu com Kyke Kirkwood, no Alabama deu Scott McLaughlin, mas a partir de Indianápolis Palou tomou as rédeas vencendo a corrida 1 no misto, depois venceu três corridas seguidas: Detroit, Road America e Mid Ohio. A edição deste ano da Indy 500 foi vencida por Newgarden que na última volta ultrapassou Marcus Ericsson impedindo o bicampeonato seguido do sueco e foi comemorar no meio da galera. Nas ruas de Toronto o dinamarquês Christian Lundgaard levou e venceu pela primeira vez, Newgarden varreu o oval curto de Iowa com duas vitórias, Kirkwood levou a etapa de Nashville na sua segunda vitória no ano. No GP de Indianápolis 2 Scott Dixon iniciou a reação vencendo e depois venceu em Gateway, mas foi uma reação tardia. Palou acabou com as chances de Dixon vencendo em Portland garantindo o bicampeonato. Dixon venceu a última corrida em Laguna Seca e ficou com o vice-campeonato. 

Hélio Castroneves não teve uma boa temporada com o carro da Meyer Shank e decidiu deixar de correr em tempo integral passando a ser sócio da equipe, mas vai correr a Indy 500 em mais uma tentativa de vencer a prova pela quinta vez, já Tony Kanaan encerrou sua carreira como piloto na Indy 500 e vai se dedicar a um cargo de consultor técnico na McLaren deixando tambem a Stock Car. Em 2024 o Brasil será representado por Pietro Fittipaldi que vai disputar a temporada completa na equipe Rahal/Letterman, alias 2024 marca os 40 anos da Indy no Brasil e o Blog de knunes vai fazer uma série especial comemorativa antes do início da proxima temporada.

Ryan Blaney é campeão na NASCAR

Na NASCAR o título da divisão principal ficou com Ryan Blaney, o quarto título da Penske e o segundo seguido. Numa temporada marcada pelo equilíbrio Blaney venceu três corridas e na decisão em Phoenix chegou em segundo lugar, resultado que foi suficiente pra levar o troféu. A temporada teve momentos marcantes como a aposentadoria de Kevin Harvick, campeão em 2014 e a vitória de um convidado na primeira corrida da história da categoria em circuito de rua, o neozelandês Shane van Gisbergen que venceu a etapa de Chicago.

Jake Dennis se sagra campeão em ano de equilibrio na F-E

Na Fórmula E o ano foi equilibrado com o titulo nas mãos do inglês Jake Dennis da Andretti. A temporada foi bastante competitiva e Dennis foi regular durante todo o ano vencendo duas corridas. O ano começou com vitória de Dennis no ePrix do México, na rodada dupla de Ad Diriyah a Porsche varreu com duas vitórias de Pascal Wehrleim. Na etapa de Hyderabad um final caótico e o francês Jean Eric Vergne venceu com a bateria no limite, na prova da Cidade do Cabo o português Antonio Félix da Costa venceu. O primeiro ePrix da categoria no Brasil foi vencido por Mitch Evans da Jaguar que venceu a segunda prova seguida na corrida 1 de Berlim. Nick Cassidy emplacou duas vitórias seguidas: Berlim 2 e Mônaco. Wehrlein vence a primeira corrida de Jacarta e assume a liderança na segunda corrida, em Portland Nick Cassidy escala o pelotão e vence. Nessa altura o campeonato estava muito equilibrado, mas no ePrix 2 de Roma as coisas mudaram e Jake Dennis venceu sendo beneficiado pelo enrosco dos concorrentes assumindo a liderança. O título foi definido no ePrix 1 de Londres onde Dennis liquidou a fatura chegando em segundo lugar beneficiado pelo problema mecânico de Nick Cassidy que venceu a corrida final ficando com o vice campeonato. A Envision ficou com o título dos construtores. Os dois representantes brasileiros tiveram uma temporada pra esquecer. Lucas di Grassi até que começou bem subindo ao pódio no México, mas depois não se acertou mais e Sergio Sette Câmara teve um quinto lugar na Índia como seu melhor resultado

Felipe Giaffone e Gabriel Casagrande são os donos do pedaço no Brasil

Na Copa Truck o título da temporada ficou com Felipe Giaffone numa decisão pra lá de polêmica em Interlagos. A disputa da Super Final foi intensa e tanto Giaffone como Roberval Andrade levaram a disputa até as vias de fato e a manobra que decidiu o título foi na segunda bateria quando Felipe Giaffone fez a ultrapassagem no S do Senna e Roberval saiu da pista voltando à frente não devolvendo a posição, Os comissários demoraram 2 horas para definir o resultado e Roberval foi punido com o acréscimo de 5 segundos derrubando do segundo para o sexto lugar e Felipe foi campeão três pontos à frente repetindo o feito de 2017.

Na Stock Car uma temporada muito equilibrada com 24 competidores diferentes subido ao pódio em todas as etapas e o título da temporada para Gabriel Casagrande que conquistou o seu segundo título nos últimos três anos. Casagrande venceu três provas e largou duas vezes na pole e chegou a última etapa em Interlagos disputando contra seis concorrentes e fez uma corrida competitiva na primeira bateria e na segunda mesmo com problemas de desempenho contou com a prova ruim de Daniel Serra e levou o título de bicampeão.

A seguir na retrospectiva o balanço do ano esportivo.

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