Seguimos com a retrospectiva destacando agora o ano III da pandemia de coronavírus que dá sinais de que finalmente está perto do fim.
Vacinação segue avançando devagar em todo o planeta e é um dos motivos do adiamento do fim da pandemia
O terceiro ano de pandemia mostrou que o Covid-19 se mostra um inimigo mutante e resistente em razão de gerar variantes como a Ômicron que em 2022 mostrou ser contagiante, mas felizmente menos letal, apesar da lentidão dos países em vacinar a população. Mas a ciência busca novas formas de debelar o vírus e suas variantes.
Casos e internações voltaram a subir em razão das variantes da ômicron, mas média de mortes não sobe, felizmente
Depois das variantes alfa, beta e delta predominarem a ômicron é a bola da vez. Com suas subvariantes ativas ela é a grande culpada pela persistente pandemia não ter fim. Apesar de ser menos letal a ômicron se tornou a responsável pelos novos picos no número de casos registrados no Brasil principalmente agora no final deste ano através das variantes BA1 e BQ5. Soma- se a isso o atraso na vacinação e ainda tem pessoas que sequer tomaram as doses de reforço. No começo do ano ainda usávamos máscaras nas ruas e parecia que finalmente a pandemia teria fim, tanto é que as medidas de restrição foram sendo derrubadas e a obrigatoriedade do uso de máscaras foi sendo deixada de lado. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga chegou a tentar rebaixar a emergência sanitária para endemia, o que não é permitido, apenas a OMS pode declarar o estado de endemia. No final deste ano o país vive uma nova onda com o número de casos voltando a subir, felizmente o número de mortes está num patamar estável, mesmo assim já são quase 700 mil mortos pela pandemia desde o começo e o aumento de casos levou a Anvisa a determinar a volta do uso de máscaras nos aeroportos, em algumas cidades as máscaras voltaram a ser obrigatórias no transporte público. Faltam vacinas, doses estão perto de serem jogadas fora pela perda do prazo de validade e mais uma vez ficou provada a incompetência demonstrada durante toda a pandemia do governo do negacionismo.
Surge a mpox e mundo fica em alerta
Tedros Adhanon reforçou aos países manter vigilância e acelerar a vacinação ao mesmo tempo que a mpox se tornou emergência global
A OMS deu o recado em outubro reforçando vigilância e prioridade à saúde. Em meio às desigualdades nos continentes a pandemia ainda não acabou, mas em 14 de dezembro a entidade deu um novo sinal que pode significar o tão esperado fim da pandemia já que ainda segue como emergência global depois de passar pelas fases mais perigosas. Os impactos econômicos e sociais são sentidos principalmente na América Latina com efeitos nefastos na educação. É nítido e notório ver como muitas crianças e adolescentes foram seriamente afetados pela perda da aprendizagem durante a pandemia. Dados levantados pela Unesco apontam que entre fevereiro de 2020 e março deste ano as crianças da América Latina tiveram as aulas presenciais interrompidas parcial ou totalmente por uma média de 70 semanas, superando de longe outras regiões do mundo. E em meio á tudo isso surgiu uma nova epidemia que causou preocupação nas autoridades. A varíola dos macacos (monkeypox) explodiu um novo surto de casos. Transmitida de animais para humanos a doença virou em julho caso de emergência global. Inicialmente em maio apareceram os primeiros casos em países da Europa, depois se espalhou pela Austrália, EUA, Canadá e chegou ao Brasil. Isso acabou levando a OMS a decretar emergência global em 23 de julho. No Brasil a doença já matou oito pessoas e em todo o mundo 72 mortes ocorreram. Em 28 de novembro a OMS renomeia para mpox o nome da varíola dos macacos.
Neste ano tive um susto enorme. No dia 12 de fevereiro senti os primeiros sintomas como calafrios e dores nas pernas, fiquei logo acamado durante dois dias, no terceiro dia fiz o teste e felizmente deu negativo pra Covid, acabei emagrecendo repentinamente e por sorte não tive sintomas graves pois tinha tomado duas doses da vacina. Tomei as duas doses de reforço contra a Covid, a primeira em 27 de julho quando tomei também a vacina anti gripe e tomei a dose da Pfizer e em 29 de novembro tomei a segunda dose de reforço, desta vez da Janssen e com isso tomei quatro doses, quatro agulhadas que salvam vidas e apresento a vocês meu cartão de vacinação comprovando que tomei as quatro doses e se necessário tomarei toda dose anual de reforço. Por isso vai aqui mais uma vez meu recado: vacine-se, complete o seu ciclo vacinal e tome as doses de reforço, só assim estará protegendo a si mesmo e seus familiares. E eu espero que ano que vem não tenha de falar mais uma vez de pandemia na retrospectiva até porque não vejo a hora desse pesadelo acabar, são três anos seguidos falando nisso todo ano na hora de fazer o balanço do ano.
Nossa retrospectiva prossegue com as frases de impacto deste ano.
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