Debate na Globo é marcado por trocas de acusações e baixarias

Kleber Nunes
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O último debate com os presidenciáveis realizado na noite de ontem na Rede Globo só terminou perto das 2 da manhã de hoje e as propostas para o Brasil ficaram em segundo plano, pois sobrou ataques e baixaria nas mais de 3 horas de duração. E a chapa esquentou logo no primeiro bloco e logo de cara o candidato Ciro Gomes dirigiu - se ao candidato Lula questionando a desigualdade na distribuição de renda e lembrou que ele foi ministro no primeiro mandato, depois o Padre Kelmon escolheu o candidato Jair Bolsonaro questionando o Auxílio Brasil levantando a bola pra ele cortar. Bolsonaro provocou Lula dizendo que o auxílio seria mantido para chamar Lula de chefe da quadrilha. No direito de resposta Lula disse que Bolsonaro mente e na réplica o presidente o chamou de ex-presidiário e traidor da pátria. 

O tom beligerante continuou quando Lula questionou a candidata Simone Tebet afirmando que a vice Mara Gabrilli disse que Lula foi o mentor do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel e Tebet criticou Bolsonaro e num novo direito de resposta Lula defendeu Celso Daniel dizendo que ele era seu melhor amigo e voltou a acusar Bolsonaro de mentira. 

No segundo bloco com assuntos sorteados pelo mediador William Bonner o clima voltou a esquentar quando Felipe D'Ávila questionou Lula sobre as cotas raciais provocando o candidato, depois Bolsonaro foi questionado por Tebet na questão do meio ambiente, Ciro Gomes e Padre Kelmon questionaram sobre educação e o candidato do PTB reclamou das universidades que segundo ele são fábricas de militantes esquerdistas. Aí veio um dos momentos mais hilários do debate quando a candidata Soraya Thronicke no questionamento sobre racismo chamou o padre Kelmon de padre de festa junina. O terceiro bloco com tema livre começou com Felipe D'Ávila sendo indagado por Bolsonaro sobre o risco da volta da esquerda ao poder e o candidato do Novo disse na réplica que a volta da esquerda seria um desastre na economia. Então veio outro momento tenso quando Lula e padre Kelmon estiveram frente a frente e o candidato do PTB questionou sobre os processos de corrupção. Lula se defendeu dizendo ser inocente, Kelmon retrucou chamando -o de ex-condenado levando Lula a reagir em excesso levando Bonner a interromper o debate levando Lula a chamar de impostor. O tema corrupção voltou à tona quando Ciro lembrou Bolsonaro na questão dos imóveis comprados com dinheiro vivo. O último bloco começou com Soraya perguntando a Bolsonaro sobre a lisura da eleição e se o presidente pretendia dar um golpe de estado e Bolsonaro acusou a candidata de ter pedido cargos não respondendo a pergunta. Soraya teve direito de resposta concedido e disse que não é laranja. Ciro e Lula voltaram a ficar frente a frente na questão da Amazônia. Nas considerações finais Felipe D'Ávila lamentou a baixaria e disse que Bolsonaro ressuscitou o PT, Ciro afirmou que quer reconciliar o país, Padre Kelmon se defendeu dizendo que foi alvo de ódio se dirigindo ao Brasil cristão, Soraya destacou ter ficha limpa, Tebet prometeu governar com a alma de uma mulher, Lula falou do orgulho de ter sido presidente exaltando as conquistas de seu governo e Bolsonaro voltou a repetir o seu lema e listou sua pauta de costumes como ideologia de gênero e por ser contra o aborto.

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